Quais são os fatores que tornam uma empresa vulneráveis a ameaças e ataques?

Quais são os fatores que tornam uma empresa vulneráveis a ameaças e ataques?

Superfície de Ataque: O crime virtual procura principalmente isso das pequenas e médias empresas. 

Você provavelmente ouviu inúmeros termos com relação à segurança cibernética, mas vamos focar apenas em uma: superfície de ataque. Uma “superfície de ataque” é simplesmente o número de maneiras possíveis que um invasor pode usar para entrar em um dispositivo ou rede e extrair dados. Ela é uma medição especialmente importante para pequenas e médias empresas, pois a maioria pensa ser muito pequena para ser alvo, mas um rápido exame sobre sua superfície de ataque mostra que ela é, de fato, muito grande, o que aumenta sua exposição ao risco.

Para fornecer a proteção correta para pequenas e médias empresas, é importante alinhar seus serviços de segurança com essas duas superfícies de ataque principais: dispositivos e pessoas.

Dispositivos

O número de dispositivos que as pequenas e médias empresas utilizam está aumentado, o que resulta em mais portas de entrada para que os cibercriminosos efetuem ataques. A previsão é que, até 2020, as empresas serão responsáveis por seis bilhões de dispositivos conectados à internet, desde laptops e telefones, até a internet das coisas (IoT). Isso significa, inevitavelmente, que o uso de sistemas operacionais e aplicativos vulneráveis também aumentará.

A principal ameaças a dispositivos: ataques de ransomware híbrido

Um ataque de ransomware, por si só, já é ruim o bastante. Ele permite que cibercriminosos assumam o controle de um dispositivo para depois exigir um resgate para que você recupere o controle. Atualmente, o ransomware também já se espalha em um formato híbrido. Ao combinar ransomware com os recursos de worm, ele não só infecta um dispositivo, como também se espalha facilmente por toda a rede.

Pessoas

Ataques virtuais estão se tornando cada vez mais sofisticados e são, na maioria das vezes, direcionados a funcionários, pois eles são o elo mais fraco na cadeia de segurança digital. De fato, 37% das violações de segurança podem ser atribuídas a erros humanos. Políticas de senha e outras proteções projetadas para proteger pessoas, como autenticação de vários fatores, não são práticas comuns na maioria das pequenas e médias empresas.

A principal ameaça a pessoas: engenharia social direcionada

Um número cada vez maior de empresas precisa lidar com táticas avançadas de engenharia social que iludem funcionários para que eles entreguem dados confidenciais da empresa. O cibercriminoso frequentemente entra em contato com funcionários através de e-mail, fingindo ser uma organização com credibilidade, como FedEx, um banco ou mesmo um colega. A maioria dos funcionários não tem o conhecimento para se defender contra esses ataques inovadores de engenharia social.

Componentes essenciais para MSPs

É o momento perfeito para os serviços de segurança gerenciados salvarem o dia, fornecendo essa proteção de segurança cibernética forte e econômica que as pequenas e médias empresas exigem. Os MSPs mais bem-sucedidos saberão a melhor maneira de proteger cada superfície de ataque, além dos motivos que tornam as pequenas e médias empresas alvos tão atraentes de ataques virtuais.

Baixe nosso informe técnico para saber mais sobre os três componentes essenciais que os MSPs devem fornecer para defender as pequenas e médias empresas com eficácia no mundo digital atual.

Fonte: Avast

7 minutos para ler

A ação dos cibercriminosos está cada vez mais sofisticada, o que pode colocar sua empresa em risco e gerar prejuízos inimagináveis. Caso invadam seus sistemas e acessem dados sigilosos, o estrago estará feito! Diante disso, conhecer as ameaças à segurança da informação é o primeiro passo para evitar que esse perigo bata à sua porta.

Muitas vezes, as ameaças digitais são imperceptíveis e se integram aos processos comuns de uma organização. Ao clicar em um e-mail que simule ser de um colega de trabalho, por exemplo, um colaborador pode ter sua máquina e seus sistemas infectados.

Quer ficar por dentro do assunto? Se liga que, neste post, vamos te contar quais são as principais ameaças à segurança da informação e como blindar suas operações contra esses ataques.

A segurança da informação pode ser definida como um conjunto de práticas que visam à proteção de dados, principalmente daqueles sigilosos, como os que identificam seus clientes. A ideia é que sejam acessados apenas por colaboradores autorizados pela empresa.

Em tempos de Transformação Digital, em que a maioria das organizações tem uma base digital para viabilizar suas operações, a segurança da informação é uma aliada imprescindível para os negócios impedirem que pessoas mal-intencionadas roubem, comprometam ou vazem dados preciosos para suas atividades.

Portanto, a segurança da informação se baseia na construção de políticas, implementação de métodos e ferramentas que colaboram para a proteção de dados confidenciais que circulam pelo ambiente digital de uma empresa. Além disso, controla toda essa movimentação por meio do setor de Tecnologia da Informação (TI).

Quais são as principais ameaças à segurança da informação?

Os ataques digitais podem ocorrer a partir das mais diversas brechas para chegar aos seus sistemas. Entender como eles são estruturados é fundamental para combatê-los adequadamente. Veja, a seguir, algumas das principais ameaças à segurança da informação.

1. Malware

Bastante comum, o malware consiste em um software malicioso que é desenvolvido com a finalidade de infectar computadores. A ameaça tem grande potencial de dano porque se infiltra nos sistemas das empresas, tendo acesso a todos os seus dados.

O malware é ativado ao ser executado dentro da máquina. Geralmente, acontece quando o usuário executa arquivos armazenados em pen drives, anexados em e-mails ou em links desconhecidos. Ele pode se manifestar de diferentes formas, inclusive em algumas das ameaças que veremos no restante desta lista.

2. Ransonware

Um levantamento da Microsoft revelou que ataques de ransonware cresceram 30% em 2021 e causaram um prejuízo de R$ 32,4 bilhões para as empresas brasileiras. Funciona basicamente assim: o hacker sequestra informações de extrema importância para uma organização e pede um pagamento em troca do resgate para não vazá-las ou destruí-las.

Esse cibercriminoso encripta os dados, o que significa transformar as informações em códigos secretos por meio de algoritmos, impossibilitando o acesso e a leitura. O conteúdo só pode ser acessado com a chave que libera os arquivos codificados.

Então, o hacker solicita que o resgate para liberar a chave seja pago em bitcoin (moeda digital), para não ser rastreado. Porém, não é aconselhável ceder, pois na maioria das vezes ele continua pedindo pagamentos e não libera os dados sequestrados. O ideal é contar com o suporte de especialistas para reaver e blindar seus arquivos de novos ataques.

3. DDoS

Os ataques de distribuição de negação de serviço (DDoS) se dão quando vários sistemas de computadores infectados atacam determinado alvo, como um site ou demais recursos de rede utilizados para oferecer o serviço da empresa. Desse modo, os usuários não conseguem entrar na página comprometida.

Para realizar esse ataque, o cibercriminoso identifica uma vulnerabilidade em um sistema da organização, usando-o como mestre DDoS. A partir daí, o sistema definido como mestre de ataque reconhece outros que também estão vulneráveis e os controla por meio da infecção com malwares ou burlando os controles de autenticação.

4. Phishing

Você já deve ter recebido um e-mail suspeito se passando pelo seu banco com uma mensagem solicitando a atualização dos seus dados bancários, não é mesmo? Esse é um exemplo clássico de phishing, um ataque que engana o usuário de um serviço ou sistema para obter informações confidenciais, como logins, senhas e número de cartões de crédito.

Com esse objetivo, o hacker usa um site falso que simula o site oficial de uma empresa, a fim de confundir o usuário. Se este fornecer seus dados, o criminoso passa a ter acesso a dados confidenciais que poderão ser utilizados, na maioria das vezes, para cometer fraudes financeiras.

5. Spyware

Conhecido como um tipo de malware, o spyware caracteriza-se como um vírus que é instalado em um computador, tablet ou smartphone que esteja conectado à internet. Isso ocorre sem que o usuário perceba, para coletar informações pessoais.

O spyware pode coletar informações, como batidas de tecla, senhas digitadas em sites e aplicativos, e as interações do usuário online. Quase sempre, esse ataque se inicia a partir da instalação de um sistema ou aplicativo com um código malicioso.

6. Fator humano

O fator humano, ou seja, o comportamento dos seus colaboradores também é capaz de prejudicar a segurança da informação da sua empresa. O acesso a links maliciosos ou o uso inadequado de dados sigilosos pode colocar informações preciosas nas mãos de criminosos virtuais.

Esse tipo de ataque pode ser desencadeado por empresas concorrentes, que desejam obter informações privilegiadas sobre o seu negócio. Para isso, os hackers utilizam a engenharia social, que estuda o comportamento dos usuários de um sistema para assegurar o êxito de seus ataques.

Como evitar essas ameaças na sua empresa?

A prevenção é a melhor forma de manter seus dados livres de ameaças digitais. Tudo deve começar com uma boa política de segurança da informação, com normas e treinamentos sobre o uso dos sistemas da empresa, manipulação de dados e proteção de credenciais de acesso, por exemplo.

Quais são os fatores que tornam uma empresa vulneráveis a ameaças e ataques?

Outro ponto crucial é investir em tecnologia específica para a proteção de dados, como antivírus, antispam e firewall. É importante instalar essas ferramentas nas estações de TI e nas máquinas individuais, para garantir o monitoramento completo do seu ambiente digital, o que permite combater ameaças online ou oriundas de dispositivos portáteis.

Em se tratando de dados sensíveis, é altamente recomendável optar pela criptografia desses arquivos. Isso porque os dados criptografados se tornam ilegíveis para invasores. Logo, não poderão identificar as informações armazenadas na empresa.

Apesar de ser algo básico, muita companhia ainda peca quanto ao backup. Esta também é uma forma eficiente de proteção de dados, que deve ser praticada regularmente e, de preferência, na nuvem. Dessa maneira, caso seu data center físico seja comprometido, as informações em cloud continuarão à disposição.

E, claro, é necessário manter os sistemas da organização atualizados. Afinal de contas, softwares defasados podem apresentar falhas que são facilmente identificadas e aproveitadas por hackers.

O vazamento de dados sigilosos é um escândalo que toda empresa quer evitar, já que rende multas salgadas previstas pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e mancha sua imagem no mercado. Conhecer as ameaças à segurança da informação permite a adoção dos melhores métodos e ferramentas para barrá-las, mantendo os dados do negócio intocáveis.

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Quais são os fatores que potencializam a vulnerabilidade?

A vulnerabilidade pode ser definida como uma situação em que o meio físico está vulnerável às pressões humanas. Geralmente, estão presentes três fatores: exposição ao risco; incapacidade de reação; e dificuldade de adaptação diante da materialização do risco.

O que são ameaças e vulnerabilidades?

A vulnerabilidade é a condição que, quando procurada por um invasor, pode originar uma violação de segurança. Já o risco, é a chance de uma ameaça encontrar uma brecha na vulnerabilidade em um determinado ativo, comprometendo a sua segurança.

Quais são as maiores vulnerabilidades que podem acontecer em uma empresa?

Os 7 principais tipos de vulnerabilidades em uma empresa.
Físicas. Instalação predial, controle de acesso, data center, etc. ... .
Humanas. Falta de treinamento e alinhamento com as políticas de segurança da empresa, vandalismo e até mesmo sabotagem. ... .
Hardware. ... .
Software. ... .
Mídias digitais. ... .
Comunicação..

O que são fatores de risco e vulnerabilidade?

Considera-se que enquanto o risco indica probabilidades, a vulnerabilidade é um indicador da iniquidade e da desigualdade social. A vulnerabilidade antecede ao risco e determina os diferentes riscos de se infectar, adoecer e morrer.