Qual a diferença entre a Bíblia protestante e A Bíblia Católica explique o que são os Livros Apócrifos?

Pergunta

Qual a diferença entre a Bíblia protestante e A Bíblia Católica explique o que são os Livros Apócrifos?

Resposta

As Bíblias católicas romanas têm vários livros a mais no Velho Testamento em relação às Bíblias protestantes. Estes livros são conhecidos como Apócrifos (ou Deuterocanônicos). A palavra “apócrifo” significa “oculto”, enquanto a palavra “deuterocanônico” significa “segundo cânone”. Os Apócrifos foram escritos principalmente no tempo entre o Velho e Novo Testamento. Os livros se chamam: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruc, a Carta de Jeremias, Oração de Manasseh, I Macabeus, II Macabeus, e adições aos livros bíblicos de Ester e Daniel.

A nação de Israel tratou os livros Apócrifos com respeito, mas nunca os aceitou como livros verdadeiros da Bíblia Hebraica. A igreja cristã primitiva debateu o status dos Apócrifos, mas poucos cristãos primitivos acreditaram que eles pertencessem ao cânon da Escritura. O Novo Testamento repete partes do Velho Testamento centenas de vezes, mas nenhum lugar repete ou faz referência a qualquer dos livros Apócrifos. Além disso, há muitos erros comprovados e contradições nos Apócrifos.

Os livros Apócrifos ensinam muitas coisas que não são verdadeiras e tampouco historicamente precisas. Apesar de muitos católicos terem aceitado os Apócrifos anteriormente, a Igreja Católica Romana adicionou os Apócrifos, oficialmente, a sua Bíblia no Concílio de Trento, na metade do ano 1500 d.C., primariamente em resposta à Reforma Protestante. Os Apócrifos apóiam algumas das coisas que a Igreja Católica Romana crê e pratica, coisas que não estão em concordância com a Bíblia. Exemplos são: a oração pelos mortos, petições aos “santos” nos Céus por suas orações, adoração a anjos e “doações de caridade” como expiação pelos pecados. Algumas coisas ditas pelos Apócrifos são verdadeiras e corretas. Contudo, por causa de erros históricos e teológicos, os livros devem ser vistos como documentos religiosos e históricos falhos, não como a Palavra de Deus inspirada e cheia de autoridade.

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O que são os livros Apócrifos ou Deuterocanônicos? Os livros Apócrifos ou Deuterocanônicos pertencem à Bíblia?

É comum ouvirmos a expressão: “Evangélico não gosta de católico!” Ai logo vem aquela resposta, “Claro vocês idolatram imagens e Deus abomina isso!”

Após tantos comentários assim, resolvi explicar tal questão, porém contando a história dessa “expressão” que por sinal a princípio não fala de idolatria (Essa também é uma verdade), mas essa diferença entre católicos e evangélicos, esta nas escrituras!

A diferença entre a Bíblia católica e a protestante está no Antigo Testamento, ou seja, o Novo Testamento é idêntico tanto para os católicos quanto para os evangélicos.

A diferença é quanto ao número de Livros. O Novo Testamento da Bíblia dos católicos e evangélicos tem 27 Livros, começando pelo Evangelho de Mateus e terminando no Livro do Apocalipse. Já no Antigo Testamento é que esta a diferença entre as Bíblias evangélica e católica. A Bíblia católica é composta por mais 7 Livros, livros estes que não são reconhecidos pelos Judeus (O povo escolhido por Deus na Bíblia).

Estes livros são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico. Estes livros foram considerados pelos judeus da palestina como não sendo inspirados pelo Espírito Santo e por isto os evangélicos os rejeitam como parte da Bíblia, são conhecidos como livros apócrifos ou Pseudo-canônicos.

O que significa “Apócrifos”, também conhecidos como Livros Pseudo-canônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs, nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico.

O povo de Deus (Os Judeus), a quem os apócrifos teriam sido originalmente apresentados, recusou-os terminantemente, ou seja, não os reconheceu, não os aceitou. A comunidade judaica nunca mudou de opinião quanto a aceitar os livros apócrifos.

Estes 7 livros que constam na Bíblia católica foram considerados pelos judeus da palestina como não sendo inspirados pelo Espírito Santo e por isto os evangélicos os rejeitam como parte da Bíblia. Colabora ainda o fato destes livros não terem sido citados por nenhum autor do Novo Testamento. Primeiro, é preciso entender que a Bíblia foi originalmente escrita em hebraico e aramaico (antigo testamento) e grego (novo testamento). Posteriormente o AT foi traduzido para o grego. As Bíblias escritas em outros idiomas como inglês, espanhol, francês, alemão, português, etc, são versões do grego original. Desta forma, cada tradutor usou expressões diferentes em seu próprio idioma para representar aquilo que estava escrito em grego. As diferentes versões da Bíblia, normalmente não alteram o sentido original, por isto, tanto a tradução católica como a evangélica tem o mesmo princípio.

Bíblia Evangélica

A Bíblia evangélica usada no Brasil foi traduzida para o português por João Ferreira de Almeida, um português católico que se converteu ao protestantismo em 1642 e logo em seguida iniciou o trabalho de tradução. A versão de Almeida foi a primeira em língua portuguesa.

Isso não significa que essas diferenças entre a Bíblia católica e a Bíblia evangélica torna uma verdadeira e outra falsa, ambas tem o mesmo propósito que é apresentar a Salvação em Jesus Cristo, católicos e evangélicos se submetem à mesma Palavra. O critério de Salvação para um evangélico é o mesmo para um católico. Se os evangélicos insistem que é necessário entregar a vida a Jesus e obedecer à Palavra de Deus, a Bíblia católica não desmente isto, pelo contrário, ela confirma isto!

Portanto, a diferença entre evangélicos e católicos não é pelo que está na Bíblia e sim pelo que não está. Enquanto que os evangélicos têm sua fé fundamentada exclusivamente nas sagradas escrituras, os católicos baseiam-se também na tradição e nos dogmas da igreja, como: A assunção de Maria, a infalibilidade do papa, o purgatório, o culto aos mortos, culto aos santos, entre outros. Estes ensinamentos não são bíblicos e, portanto são alguns dos pilares que distanciam evangélicos de católicos.

Para os católicos, o Antigo Testamento é formado por 46 livros.

Para os evangélicos, o Antigo Testamento é formado por 39 livros – Além disso há trechos de capítulos de livros que constam da Bíblia protestante que foram removidos, como os capítulos 13 e 14 do livro de Daniel e os versículos 4 a 16 do capítulo 10 do livro de Ester, assim como os capítulos 11 a 16 do mesmo livro. Ao todo a Bíblia evangélica tem 66 livros.

Qual a diferença entre a Bíblia protestante e A Bíblia Católica explique o que são os Livros Apócrifos?
QUEM INCLUIU OS LIVROS APÓCRIFOS NA BIBLIA?

Mas, se os livros apócrifos não foram inspirados pelo Espírito Santo devido as muitas contradições que eles apresentam, então quem inseriu estes livros na Bíblia Católica?

A palavra apócrifo, de origem grega, significa “coisas ocultas” e aponta para escritos sem autenticidade. É uma referência aos livros que são apontados como não inspirados, ou seja, livros que não devem ser estudados como se tivessem sido inspirados por Deus.

Os judeus, que receberam as primeiras revelações de Deus, consideram esses livros como não inspirados e não os incluíram na Bíblia judaica, essa decisão merece ser considerada, pois foi fruto de centenas de anos de estudo e considerações sobre o texto sagrado de um povo que foi guardião das revelações de Deus durante séculos.

Para se ter uma ideia, a quantidade de livros apócrifos é quase infinita. Abaixo citarei alguns dos mais famosos, porém, temos centenas de apócrifos conhecidos: O pastor de Hermas, Epístola de Barnabé, o Apocalipse de Pedro, Didaque, 1 Clemente, Laodicenses, Apocalipse das Semanas de Enoch, Proto Evangelho Segundo Tiago, Atos de João, A infância de Cristo Segundo Pedro, A Infância de Cristo Segundo Tomé, José o Carpinteiro, A Sophia de Jesus Cristo, Epístola a Diogneto, Cartas do Senhor, Ciclo de Pilatos, Declaração de José de Arimateia, Agrapha extra-evangelho, Evangelho Segundo Bartolomeu, O Evangelho de Felipe, O evangelho de Judas, O evangelho de Maria Madalena, O evangelho de Nicodemus, Descida de Cristo ao inferno, O evangelho segundo Pedro, Evangelho segundo Tomé, o Dídimo, O hino da Pérola, Manuscritos de Qumran (Mar Morto), O primeiro livro de Adão e Eva, Livro de Melquisedeque, Oração de Manassés, Salmo 151, Salmos de Salomão, etc.

E nessa lista, segundo a visão evangélica, ainda se incluem todos os livros que os católicos incluíram em sua Bíblia e que se considera como não inspirados.

O ponto dessa questão é justamente o fato dos autores destes livros não revelavam seus nomes, antes, usavam nomes de personagens famosos dos livros que já eram considerados verdadeiros para dar “poder” aos seus escritos e chamar a atenção. Mas a natureza de seus conteúdos, a forma de escrita e outros detalhes adicionais, davam total possibilidade dos estudiosos escribas identificarem esses fatos e os rejeitarem como verdadeiros, pois existem muitas contradições e Deus não é um Deus que deixa as pessoas confusas.

Os evangélicos seguem o cânon judaico que não só rejeita os livros que a Bíblia católica tem a mais, mas também todos os outros que foram escritos tanto antes quanto depois de Cristo e que, claramente, contém erros grosseiros como exemplo algumas heresias de um dos apócrifos mais famosos, 2 Macabeus:

a) A oração pelos mortos: “Se não tivesse esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria coisa inútil e tola rezar pelos mortos. Mas, considerando que existe uma bela recompensa guardada para aqueles que são fiéis até à morte, então esse é um pensamento santo e piedoso. Por isso, mandou oferecer um sacrifício pelo pecado dos que tinham morrido, para que fossem libertados do pecado” (2 Macabeus 12:44-46).

b) Culto e missa pelos mortos (2 Macabeus 12:43)
c) O próprio autor não se julga inspirado (2 Macabeus 15:38-40; 2:25-27)

Entre outros livros (Tobias) que por exemplo diz que a Salvação será através das Boas Obras, contrariando o que Cristo pregava que a Salvação é através do Arrependimento sincero do coração, entre muitos outros erros.

Todos os livros não inclusos apresentam contrariedades/confusões/distorções nos ensinamentos de todo o contexto bíblico, sendo assim a igreja Católica teria então que incluir na Bíblia TODOS os livros apócrifos existentes e não apenas alguns.

OBS: Este texto não se trata de criticas á nenhuma religião, mas sim como uma base explicativa, devido a tantos questionamentos.

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Qual a diferença entre a Bíblia Católica e a Bíblia protestante?

Desde Lutero, está claro para os protestantes: a Bíblia é "sola scriptura", ou seja, ela é a única palavra inspirada por Deus, com revelações que nos permitem a comunhão com Ele. Já os católicos questionam a validade dessa doutrina de quase 500 anos. Eles não acham que a Bíblia, por si só, seja suficiente.

Qual é a diferença entre a Bíblia protestante e A Bíblia Católica explique o que são os Livros Apócrifos?

Para os Protestantes, por exemplo, apócrifo quer dizer que o livro não faz parte do cânon hebraico, enquanto que os Católicos designam estes livros como deuterocanónicos e denominam de apócrifos os livros que os estudiosos protestantes chamam pseudo-epígrafos.

O que significa os Livros Apócrifos?

Apócrifos são os livros que foram escritos pelo povo de Deus, mas não foram considerados pelo Magistério da Igreja Católica e não estão de acordo com os demais livros e com os Evangelhos.

O que são Livros Apócrifos e Canonicos?

Os evangelhos "apócrifos" foram escritos depois dos quatro canónicos com fins ideológicos muito próprios. Apresentam-nos narrativas e sentenças de Jesus substancialmente diferentes das dos canónicos. Eles nascem, naturalmente, para preencher os "vazios" deixados pelos evangelhos canónicos.