Qual a relação das placas tectônicas com vulcões terremotos e tsunamis?

Qual a relação das placas tectônicas com vulcões terremotos e tsunamis?
Terremotos e tsunamis tendem a ser desastrosos.

O terremoto, seguido de tsunami, ocorrido no início do mês de março de 2011, levanta diversas indagações. Esse cenário de inúmeras casas e demais construções destruídas, muitos mortos, vários desaparecidos, e o risco eminente de um acidente nuclear, nos leva a pensar o porquê de tudo isso e, não raramente, relacionar tal fenômeno a outros (como as enchentes), que são fortemente influenciados pela ação predatória de nossa espécie.

No entanto, podemos afirmar que tais eventos não estão relacionados à ação humana, embora as consequências deles possam ser menores ou maiores de acordo com inúmeros processos realizados por nossa espécie.

Terremotos, na verdade, ocorrem em razão do encontro de placas tectônicas, que são blocos rochosos e descontínuos que formam a crosta terrestre, e que possuem mobilidade. Esse encontro provoca tremores e, em alguns casos, em virtude da agitação intensa de águas oceânicas, os tsunamis. O resultado são ondas gigantescas e desordenadas e, não raramente, problemas sociais, econômicos e ambientais significativos.

Além da destruição e morte, tais fenômenos propiciam a incidência de acidentes mecânicos, provocando ferimentos; prejudicam o atendimento médico a doentes crônicos; e aumentam as chances de ocorrerem surtos de doenças, geralmente relativas à dificuldade de acesso à água potável; aglomerações de pessoas em abrigos; e mau saneamento – o que pouco se aplica ao Japão, mas que foi significativo no caso do terremoto do Haiti, em 2010.

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Quanto a estas questões, surge a capacidade de nossa espécie em interferir, negativamente ou positivamente, nas consequências desses desastres. Investimentos na identificação prévia de possíveis fenômenos como esses; orientação das pessoas quanto a como agirem em situações assim, em caso de regiões mais propensas a esses desastres; campanhas de vacinação efetivas; edificações mais resistentes e preparadas para eventos de magnitude significativa; e a solidariedade, inclusive entre os países; são ingredientes que podem ajudar a, pelo menos, reduzir os impactos negativos dessas tragédias.

Trabalhar a dinâmica da Terra, juntamente com o professor de Geografia, também apontando o que depende e aquilo que não depende de nós frente a suas consequências; é uma forma de fazer com que seus alunos compreendam melhor o planeta. Além disso, permite com que não caiam no erro de atribuir qualquer fenômeno da natureza às ações humanas; e também reconheçam que algumas atitudes, embora não possam impossibilitar tais eventos, possibilitam que tais tragédias sejam menos danosas a todos aqueles envolvidos, direta ou indiretamente.

No caso específico do Japão, o professor pode ainda aproveitar o tema para analisar com seus alunos os prós e contras das usinas nucleares, e discutir questões como a eficiência energética, e a responsabilidade de todos no que tange à redução do consumo e ao desperdício de energia. Um bom vídeo quanto a isso é este, do programa Cidades e Soluções.

Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Brasil Escola

Os terremotos ou abalos s�smicos s�o classificados como eventos geol�gicos. Eles s�o definidos como fen�menos de vibra��o brusca da superf�cie da Terra que podem durar segundos ou minutos. Os terremotos ou abalos s�smicos s�o provocados por movimentos na crosta terrestre, composta por enormes placas de rocha, chamadas de placas tect�nicas. Al�m disso os tremores tamb�m podem ser resultantes de atividade vulc�nica ou de deslocamentos de gases (principalmente metano) no interior da Terra. O movimento � causado pela libera��o r�pida de grandes quantidades de energia na forma de ondas s�smicas.

As placas tect�nicas se movimentam lenta e sucessivamente sobre uma camada de rocha parcialmente derretida, ocasionando um cont�nuo processo de press�o e deforma��o nas grandes massas de rocha. Quando duas placas se chocam ou se raspam, elas geram um ac�mulo de press�o que provoca um movimento brusco.

H� tr�s tipos de movimentos: convergente (quando duas se chocam), divergente (quando se movimentam em dire��es contr�rias) e transformante (separa placas que est�o se deslocando lateralmente). Os movimentos convergente e divergente das placas provocam altera��es no relevo. A cada choque, a placa que apresenta menor viscosidade (mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos aquecida). A parte que penetra tem o nome de zona de subduc��o. No oeste da Am�rica do Sul, por exemplo, o afundamento da placa de Nazca sob a placa continental originou a cordilheira dos Andes.

A maior parte dos terremotos ocorre nas bordas das placas tect�nicas (�tect�nica� tem origem na palavra �constru��o� em grego) ou em falhas entre dois blocos rochosos. As regi�es mais sujeitas a terremotos s�o aquelas pr�ximas �s placas tect�nicas como o oeste da Am�rica do Sul onde est� localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regi�es em que se formam novas placas como no oceano Pac�fico onde se localiza o Cintur�o de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de cent�metros a milh�es de quil�metros, como por exemplo, a falha de San Andreas na Calif�rnia, Estados Unidos.

Nos Estados Unidos, localizado no limite das placas Norte-americana e do Pac�fico , ocorrem de 12 mil a 14 mil eventos s�smicos anualmente (ou seja, aproximadamente 35 por dia). Baseado em registros hist�ricos de longo prazo, aproximadamente 18 grandes terremotos (de 7,0 a 7,9 na Escala Richter) e um terremoto gigante (8 ou acima) podem ser esperados num ano.

Entre os efeitos dos terremotos est�o: vibra��o do solo, abertura de falhas, deslizamento de terra, tsunamis e mudan�as na rota��o da Terra. Al�m disso temos consequ�ncias prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, preju�zos financeiros e sociais, desabamento de constru��es etc.

A regi�o onde ocorre a libera��o de energia s�smica (ondas s�smicas), ou a falha na rocha, � chamada de regi�o focal ou foco s�smico - hipocentro. O ponto diretamente acima do foco, na superf�cie da Terra, � chamado de epicentro. A zona ao redor do epicentro � normalmente a mais afetada por um abalo s�smico.

Em alguns terremotos, os tremores s� podem ser registrados por aparelhos denominados sism�grafos. Outros s�o abalos t�o violentos que devastam extensas regi�es.

O maior terremoto j� registrado foi o Grande Terremoto do Chile, em 1960, atingindo 9.5 na escala de Richter, em seguida o da Indon�sia, em 2004, registrando 9.3 na mesma escala. O que um terremoto provoca na superf�cie da Terra, tal como, tremor sentido pelas pessoas, rachaduras nas paredes ou no solo, desabamentos de edifica��es, etc., pode ser medido como sua intensidade, na escala denominada Escala Mercalli. A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos � a do sism�logo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores.

Um estudo de ge�logos americanos divulgado em Maio de 2008 sugere que terremotos de grandes propor��es � como o que devastou a prov�ncia chinesa de Sichuan, no dia 12 de maio de 2008 � podem provocar tremores secund�rios at� do outro lado do planeta. O ind�cio do fen�meno foi publicado no jornal cient�fico brit�nico Nature Geoscience, por uma equipe de pesquisadores da Ag�ncia de Pesquisa Geol�gica dos Estados Unidos (US Geological Survey). Segundo eles, 12 dos �ltimos 15 grandes terremotos � de magnitude superior a 7 pontos na escala Richter � ocorridos desde 1990 deram origem a ondas s�smicas que provocaram, dias depois, pequenos abalos at� em continentes muito distantes do epicentro do tremor original.

O grande terremoto que sacudiu a costa da Sumatra (Indon�sia), em 2004, por exemplo, provocou abalos secund�rios em lugares como o Alasca, a Calif�rnia e o Equador, segundo os cientistas. Foram tremores menores, entre 3 e 5 graus, mas suficientes para assustar as popula��es destes locais. Os ge�logos n�o deram uma explica��o conclusiva para o fen�meno, apenas apontaram a rela��o entre tremores descoberta depois de analisarem registros de mais de 500 sism�grafos espelhados pelo mundo. E, coincid�ncia ou n�o, a regi�o central da Col�mbia foi abalada por um tremor de magnitude 5,5, duas semanas ap�s o grande terremoto chin�s, o que pode ajudar a comprovar a teoria.

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Qual a relação entre as placas tectônicas e os terremotos?

Os terremotos ou abalos sísmicos são provocados por movimentos na crosta terrestre, composta por enormes placas de rocha, chamadas de placas tectônicas. Além disso os tremores também podem ser resultantes de atividade vulcânica ou de deslocamentos de gases (principalmente metano) no interior da Terra.

O que são placas tectônicas relacione vulcões terremotos e placas tectônicas?

Placas tectônicas são blocos semirrígidos que formam a crosta terrestre. O movimento dessas placas é constante, fazendo com que se afastem ou se aproximem umas das outras. O mundo é dividido em 52 placas tectônicas, sendo 14 principais e 38 menores.

Qual é a relação entre o vulcanismo e as placas tectônicas?

O processo de vulcanismo é resultado das características de pressão e temperatura contidas no subsolo. Além disso, os vulcões se estabelecem, em geral, em regiões que limitam placas tectônicas, salvo o vulcanismo ligado ao ponto quente, neste caso esse processo pode ocorrer no interior de uma placa.