Qual o impacto que uma saúde ruim pode ter em um ambiente de trabalho?

O que você entende por qualidade de vida no trabalho? Se a resposta for a soma de condições físicas adequadas para o desempenho das funções e boas relações interpessoais, você está no caminho certo!

Esse entendimento tem feito com que as empresas busquem, cada vez mais, formas de melhorar o dia a dia de seus colaboradores. Para isso, muitas lançam mão de ações e incentivos, tais como programas de bem-estar e outros benefícios corporativos.

Atitudes assim também podem ser a solução para problemas comuns que afetam a qualidade de vida de profissionais de diferentes áreas. Será que a sua equipe está passando por algum deles?

Para contribuir com a qualidade de vida dos funcionários no trabalho é preciso, inicialmente, identificar e resolver os problemas que impedem essa condição.

De modo geral, é comum os gestores pensarem em questões relacionadas à saúde física. Obviamente, doenças ocupacionais como Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) afetam diretamente o bem-estar do profissional, comprometendo e limitando sua vida dentro e fora da empresa. Para casos assim, atividades como ginástica laboral e orientações sobre ergonomia são ótimas aliadas para atenuar ou mesmo evitar os problemas.

Mas a saúde mental também não pode ser deixada de lado. Como já falamos aqui, a Síndrome de Burnout desencadeada pelo estresse excessivo afeta centenas de trabalhadores e merece atenção das empresas, tanto para evitá-la quanto para ajudar a tratá-la.

Contudo, há vários outros fatores que podem comprometer a qualidade de vida no trabalho. Nós separamos alguns deles abaixo. Confira!

Qual o impacto que uma saúde ruim pode ter em um ambiente de trabalho?

1. Falta de comunicação

A falta de comunicação nas empresas pode abranger diferentes questões – desde orientações equivocadas sobre tarefas a serem realizadas até a falta de feedbacks e a ausência de diálogo ou ruído na troca de informações. Todas elas podem afetar a produtividade, a relação entre equipe e chefia e a qualidade de vida no trabalho.

A melhor maneira de resolver essa questão é criar um modelo de comunicação interna eficaz, que atenda às necessidades da organização, dos profissionais envolvidos e seja acessível a todos.

2. Falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional

A tecnologia pode ser uma grande aliada na busca por uma comunicação de qualidade, porém, quando utilizada de forma inadequada, pode ser bastante prejudicial.

A possibilidade de acessar e-mails via smartphones e usar diversos aplicativos de mensagens acaba gerando uma sensação de urgência que “obriga”, muitas vezes, os profissionais a ficarem conectados mesmo quando não estão em seu horário de trabalho para dar respostas, o que afeta diretamente sua vida pessoal.

Justamente por isso, é importante que gestores/líderes utilizem essas ferramentas de forma positiva, respeitando os horários de descanso e de lazer de seus colaboradores.

3. Ausência de ferramentas adequadas para execução das tarefas

Por outro lado, há também organizações que lidam com a falta de ferramentas adequadas para a execução das tarefas, inclusive as voltadas para a tecnologia.

Quando isso acontece, por mais que os colaboradores se esforcem para realizar suas funções, muita coisa pode ser comprometida, indo desde a produtividade, o atendimento ao cliente, até a qualidade de vida no trabalho.

Nesse caso, é preciso fazer um levantamento dos pontos a serem melhorados, ouvir as soluções apontadas pelos profissionais responsáveis pelas tarefas e encontrar meios viáveis de atender às solicitações.

4. Treinamento inadequado ou inexistente

Dependendo do segmento, não é raro as corporações não disporem de tempo suficiente para treinarem os novos funcionários, deixando que aprendam vários detalhes “na prática”.

Há também um outro lado, no qual os treinamentos são realizados por colaboradores com mais ‘tempo de casa’. Quando isso acontece, é possível passar as orientações necessárias para o desenvolvimento das tarefas, no entanto, vícios e maneiras não adequadas de executá-las também podem ser transmitidos.

O ideal é a empresa oferecer um treinamento padrão a todos os profissionais, incluindo programas de reciclagem. Isso garante mais segurança e confiança na realização das tarefas, reduzindo falhas e refações.

5. Ambiente de trabalho desconfortável

Um ambiente de trabalho desconfortável compromete a saúde do trabalhador de formas diferentes. A falta de ergonomia pode levar a doenças do trabalho ou mesmo acidentes, assim como diminuir a produtividade.

Além disso, pode afetar a concentração e reduzir a sensação de bem-estar e a qualidade de vida dos funcionários.

Para solucionar esse problema, muitas vezes, bastam algumas mudanças no ambiente de trabalho, com a inclusão de móveis e equipamentos adequados, além de um layout e decoração mais apropriados.

Qual a importância da qualidade de vida no trabalho

A OMS (Organização Mundial de Saúde) define como qualidade de vida “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. E completa: “envolve o bem-estar espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e, também, saúde, educação, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida.”

Se considerarmos que as pessoas passam mais horas no serviço do que em casa, podemos entender que a qualidade de vida também é essencial no ambiente de trabalho.

Justamente por essa questão, empresas de variados segmentos têm se empenhado para oferecer aos funcionários mais do que boas remunerações, pois o mercado de trabalho atual percebeu que é preciso ir muito além desse ponto para conquistar e reter talentos.

Colaboradores satisfeitos beneficiam não apenas a si mesmos, mas também os demais colegas e a própria organização. Não à toa, diversas pesquisas realizadas no setor corporativo vêm comprovando que organizações que se preocupam com a qualidade de vida no trabalho são mais rentáveis do que as que não têm nenhuma ação com esse objetivo, uma vez que passam a contar com o aumento da produtividade e a melhora do clima organizacional.

Portanto, oferecer mais qualidade de vida no trabalho não beneficia apenas os funcionários, mas a empresa de maneira geral. Dessa forma, encontrar soluções para os problemas apontados, oferecer benefícios além dos exigidos por lei, como os programas de bem-estar, são ótimas alternativas para trazer ainda mais satisfação aos funcionários da sua empresa.

Qual o impacto que uma saúde ruim pode ter em um ambiente de trabalho?

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Quais as consequências de um ambiente de trabalho ruim?

Com o tempo, os profissionais que estão expostos a um ambiente de trabalho tóxico acabam tendo a sua saúde emocional prejudicada, causando problemas até mesmo na vida pessoal. O estresse, a ansiedade e até mesmo o esgotamento mental podem ser consequências de um local de trabalho ruim.

Quais são as consequências da falta de qualidade de vida no trabalho?

Um ambiente de trabalho desconfortável compromete a saúde do trabalhador de formas diferentes. A falta de ergonomia pode levar a doenças do trabalho ou mesmo acidentes, assim como diminuir a produtividade. Além disso, pode afetar a concentração e reduzir a sensação de bem-estar e a qualidade de vida dos funcionários.

O que afeta a saúde no trabalho?

Os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade desenvolvida e pelas características de organização, relações interpessoais, manipulação ou exposição a agentes físicos, químicos, biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de acidentes, podem comprometer a saúde e a segurança do trabalhador em ...

Quais os principais fatores que interferem para um ambiente de trabalho de qualidade?

Agora, separamos os principais fatores que influenciam na qualidade de vida no trabalho, veja:.
Ambiente psicológico e físico de trabalho;.
Satisfação com a função executada;.
Motivação para o exercício da atividade;.
Oportunidade de crescimento;.
Desenvolvimento pessoal;.
Clima organizacional;.
Remuneração justa e adequada;.