Como podemos contribuir na construção de uma sociedade mais justa e igualitária em nosso país?

Nós, enquanto seres humanos vivemos num constante processo de socialização, abrangendo tanto padrões de comportamentos instintivos, quanto padrões de comportamento social, o que nos permite a nossa reprodução e sobrevivência.

É através desta constante interação social que crescemos enquanto pessoa, conquistamos a nossa cultura, mas não só na linguagem do senso comum, somando um grande número de conhecimentos, e sim, no que é mais válido, aquela resultante do convívio social, que abrange as trocas de conhecimento, as idealizações, crenças, ciências, até mesmo as atividades básicas de qualquer espécie, enfim, a sociabilidade, abrangendo todas as esferas da atividade humana.

A educação é um processo de transmissão de culturas, saberes, conhecimentos; é um processo de socialização que pode ocorrer de maneira informal, no cotidiano, pela família ou pela sociedade ou de maneira formal, com métodos e práticas pedagógicas, com conhecimentos e aspectos culturais científicos, ou seja, na escola.

A escola possui como um de seus principais desafios alcançar o objetivo de educar o indivíduo para o desempenho de sua cidadania e para seu ingresso no mercado de trabalho como mão-de-obra qualificada.

Todavia, seja ela de qual forma for, possui fundamental importância para a formação e desenvolvimento das potencialidades do indivíduo.

A educação possui um papel decisivo no desenvolvimento de uma sociedade, por ser responsável pela transmissão de sua herança cultural e consequentemente pela sua sobrevivência, garantindo-lhe o desenvolvimento dos que dela fazem parte.

Partindo deste pressuposto, reconhecemos a importância da relação entre sociedade e educação e seu entendimento, para nós, profissionais da educação é de suma importância, visto que nos permite enxergar com outros olhos a relação existente entre elas.

Do mesmo modo, para nós, formadores de cidadãos, é imprescindível que tenhamos claros as concepções de educação e sociedade, seu processo educativo, suas relações e estruturas, enfim, todo o processo educativo, para podermos atuar com destreza, capacidade e convicção, de modo a garantir realmente a formação integral de cidadãos e pessoas de bem.

A pobreza impede as pessoas de se educarem e de se desenvolverem. Da mesma forma, a própria educação é ao mesmo tempo, causa e solução de todos os problemas sociais, dentre eles, a pobreza.

E esta disfunção entre sociedade e educação, se não impede, gera um indivíduo incapaz de exercer sua cidadania, de ter conhecimento dos seus direitos, de saber exigi-los diante da sociedade. Primeiramente precisamos definir o que vem a ser realmente o termo cidadania. Sabemos que a cidadania está vinculada aos direitos e deveres dos cidadãos, e isso é bastante complexo, pois em nosso país ainda estamos lutando para assegurar o direito fundamental do indivíduo, que é a vida.

Há, portanto a necessidade de termos um olhar voltado para Educação e nos conscientizarmos de como ela pode converter-se em ferramenta necessária e social, para diminuir as lacunas e disfunções da sociedade.

Concordamos com a importância da cidadania, e utilizamos conceitos em sala de aula para que nossos alunos percebam o quanto é importante a participação da população no desenvolvimento do país.

As consequências finais de um modelo educacional falho ou da falta de educação são sintomas do mau funcionamento de uma sociedade, e conseqüentemente a enorme desigualdade social pertinente ao nosso país.

É por meio da educação que conseguiremos conscientizar o indivíduo a reconhecer e saber exigir seus direitos, deveres e obrigações, exercendo, assim, sua condição de cidadão.

Existe uma relação direta entre educação e política e isso nos permite refletir sobre a necessidade de que as crianças e os adolescentes tenham uma boa formação cidadã e assim saibam reconhecer e exigir seus direitos e cumprir com seus deveres em relação à sociedade.

È necessária uma tomada de posição mais firme e determinada por meio de todas as esferas da sociedade para que o combate à desigualdade social não passe de palavras ao vento que jamais saem do papel. A relação cidadania-educação é fundamental para a tão sonhada construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Diante desta situação, cabe à esfera política, pensar sobre sua real função e as conseqüências advindas de suas atuações, melhor dizendo, ter consciência do que estão proporcionando ao desenvolvimento de nosso país.

A nós, educadores, parte responsável pelo desenvolvimento de nossa sociedade, temos a obrigação de reivindicar por melhores condições de vida, intervindo também na formação de nossos educandos, tornando-os verdadeiros cidadãos, através da autonomia, da crítica, do conhecimento, para que possam juntamente a nós, lutar por um Brasil melhor.

Enfim, neste cenário da educação, será preciso repensar e reconstruir o saber escolar e a formação do professor, redimensionando o seu papel. O professor, não mais detentor do saber, necessitará ser mais criativo, além de ter consciência de que se aprende com o aluno e com o mundo, abrigando o preceito filosófico do “prender-se com, apropriar-se junto”.

Quanto à escola, esta deverá ser um espaço de convivência, onde os conflitos sejam trabalhados e enfrentados e não camuflados, de maneira coletiva e interativa, tendo presente que em um grupo de trabalho não basta estar junto, é fundamental sustentar a ação da escola em torno de uma reflexão conjunta, que implica uma análise crítica do trabalho, no sentido de buscar respostas para as dúvidas que nos cercam.

Assim, os objetivos devem ser propostos a fim de contribuir para a aproximação da realidade àquele ideal de homem e de sociedade justa e igualitária, em que os problemas precisam ser removidos, superados e solucionados.

Como podemos contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária?

Por meio do estímulo à proteção e à diversidade cultural, uma sociedade torna-se mais justa. Ou seja, com menor desigualdade social, preconceitos, intolerância e desrespeito aos diferentes modos de vida. “Os governantes devem promover políticas públicas de incentivo à cultura.

Como contribuir para uma sociedade mais igualitária?

Praticar a solidariedade no cotidiano. ... .
Doar em campanhas responsáveis e comprometidas. ... .
Escolher representantes políticos que lutem contra a desigualdade. ... .
Cobrar e fiscalizar políticas públicas. ... .
Compartilhar informações fidedignas. ... .
Contribuir com o acesso à educação..

O que devo fazer para contribuir como uma sociedade mais justa igualitária e sem distinção ou preconceito?

Para mudar este cenário, é preciso promover uma mudança cultural na sociedade, que só é possível por meio da educação..
Ampliar a concepção de liderança. ... .
Valorizar as mulheres por seus atributos profissionais. ... .
Mudança na lei. ... .
Mudar a cultura dentro de casa..

Como nossas ações cotidianas podem contribuir para uma sociedade igualitária?

Ações como garantir salários iguais para os mesmos cargos (tanto no setor público, privado e no terceiro setor) e dividir as tarefas domésticas dentro de casa podem ajudar a combater o problema.