Quais são as principais características da Serra da Capivara?

Você gosta de belezas naturais, arqueologia e ecoturismo? Então, vale a pena incluir a Serra da Capivara no seu próximo destino de viagem. Inclusive, sabe quem mais acrescentou esse local entre as regiões para viajar pelo mundo em 2022? Os editores de um dos mais importantes jornais norte-americanos, o The New York Times. 

O jornal destaca a beleza natural do idioma, os museus, os cânions, os restos arqueológicos e artísticos de mais de 20 mil anos e muito mais. A junção desses elementos contribuiu para que o Parque Nacional da Capivara fosse reconhecido pela Unesco, em 1991, como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Então, sentiu curiosidade e quer saber o que torna a Serra da Capivara tão especial e por que vale a pena conhecer a região? Acompanhe essa e outras informações sobre o assunto ao longo da leitura!

Quais são as principais características da Serra da Capivara?
Quais são as principais características da Serra da Capivara?

Onde fica a Serra da Capivara?

A Serra da Capivara se localiza no Sul do Piauí, estado nordestino. A área é ampla, com 130 mil hectares, e ocupa quatro municípios: Coronel José Dias, Brejo do Piauí, João Costa e São Raimundo Nonato. Esta última tem a maior infraestrutura e é onde os turistas costumam chegar para visitar o Parque, distante 500 km de Teresina, capital do estado. 

No entorno do Parque Nacional da Capivara, foi criada uma Área de Preservação Permanente (APP), atuando como um cinturão de proteção suplementar do espaço. Assim, entre outras considerações, é proibido alterar de qualquer maneira o entorno da região, como ao desmatar ou construir um imóvel.

Esse tipo de proteção é importante para a preservação ambiental da Serra da Capivara. Mas, além disso, também ajuda a mudar a realidade social da comunidade que vive na região. Por exemplo, muitos conseguem empregos para ajudar na administração do parque.

Enquanto isso, outros, por meio do artesanato, reproduzem pinturas em pratos, cerâmicas, copos e outros objetos, o que agrada os turistas. Logo, esse tipo de mercado se torna uma fonte de renda para a sobrevivência da população.

Como a Serra da Capivara foi descoberta?

A Serra da Capivara foi descoberta pela arqueóloga Dra. Niede Guildon, ainda nos anos 1970, quando o Parque Nacional da Serra da Capivara foi criado para preservar a região. Esse processo foi iniciado quando a arqueóloga, junto com paleontólogos, botânicos, biólogos e zoólogos partiram em missão para conhecer os sítios arqueológicos do Piauí.

Nesse sentido, os desenhos rupestres — formas gráficas de comunicação, efetuadas na região — foram analisados. Um dos primeiros aspectos que chamaram a atenção foi a diferença no estilo comumente encontrado em outras localidades. Assim, essa e outras observações sinalizaram que o homem teria chegado à Serra da Capivara há mais de 110 mil anos. 

Além disso, estudos indicam que esses povos que habitavam a região vieram do continente africano. Inclusive, ainda nos anos 1970, os índios que viviam na localidade tinham características africanas. Todas essas descobertas são essenciais para a arqueologia e motivaram a Dr. Niede a pedir a criação do Parque.

Então, em 1979, a criação do Parque Nacional da Serra da Capivara ocorreu, pelo decreto nº 83.548, do então Presidente Figueiredo. Posteriormente, também houve o pedido à Unesco e ao Itamaraty para transformar a região em um Patrimônio Cultural da Humanidade.

Como a Serra da Capivara é preservada?

Quais são as principais características da Serra da Capivara?

Você já entendeu que no entorno da Serra da Capivara existe a APP, na intenção e preservar o local. Além dos motivos citados para garantir a preservação, saiba que os sítios arqueológicos ficam em um local exposto. Então, eles podem passar pelo processo natural de decomposição da rocha e das pinturas. Isso tende a ficar ainda mais intenso com as mudanças climáticas.

Diante desse contexto, são criadas algumas medidas para retardar a decomposição da região. Nesse sentido, algumas instituições investem financeiramente para preservar os sítios arqueológicos.

É o caso do Museu do Homem Americano, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), entre outras.

Quando ir à Serra da Capivara?

O inverno na Serra da Capivara vai de novembro a janeiro, ou até mesmo abril. Assim, esse é o período mais indicado para visitar a região, já que a vegetação fica ainda mais evidente. De toda maneira, saiba a Serra da Capivara não costuma receber muita chuva, mesmo no inverno. Isto é, a média anual de temperatura é de 27 graus, sendo quente durante o dia e fresca à noite.

Ainda assim, mesmo que existam períodos mais recomendados que outros, é possível visitar a região em qualquer época do ano. Contudo, em outubro, a seca é intensa e amplia a sensação de calor, o que pode trazer mais dificuldade durante o passeio. 

Além disso, a visitação na Serra da Capivara proporciona experiências diferenciadas nas cores e na adaptação da fauna e flores no inverno e verão. De qualquer forma, é importante tomar alguns cuidados para que o passeio seja o mais atrativo possível.

Quais cuidados tomar ao visitar a Serra da Capivara?

Conforme mencionado, a visita à Serra da Capivara gera a necessidade de alguns cuidados para tornar o passeio mais confortável. Isso porque algumas áreas exigem mais desempenho físico que outras, devido à dificuldade em alguns caminhos de acesso. Então, se você tem interesse em conhecer o local, desde já, mande o sedentarismo embora, certo? 

E ainda, mesmo ao optar por acesos mais simples, é fundamental contar com proteção solar e com o uso de chapéu. Afinal, trata-se de uma região quente, mesmo em períodos de inverno. Além disso, outra recomendação é garantir um bom abastecimento de água. Isso porque a Serra da Capivara tem o clima semiárido, que é seco, e não há venda de água dentro do Parque.

Quais são as características da Serra da Capivara?

Até aqui, você já conheceu algumas das principais características da Serra da Capivara. Entre elas, está o clima semiárido, sendo o único parque com bioma da caatinga e esse tipo de clima. Além disso, saiba que a fauna e a flora da região também impressionam pela riqueza. Conheça outros elementos de destaque na região!

Fauna

Os visitantes podem apreciar gaviões, tamanduás, tatus, serpentes, gatos-do-mato, cotias e muitos outros animais. Juntos, eles ajudam na manutenção do ecossistema local, e alguns são vistos com facilidade. Apesar da diversidade atual, pesquisadores afirmam que há 10 mil anos a fauna era ainda mais abundante.

Inclusive, houve registro de bicho-preguiça com até 8 metros de altura na região. Existiam, ainda, tigres dente-de-sabre, cuja mandíbula em exposição no Museu da Natureza (MuNa) comprova a sua existência. 

Esse é mais um motivo para a Serra da Capivara precisar de preservação. Afinal, a fauna abundante na localidade é visada e poderia sofrer uma ação predatória pela caça. Inclusive, esse problema ocorreu no início da criação do parque, já que o governo da época não colocou funcionários para administrar o setor. Logo, isso levou à extinção de diversas espécies, como veados e tatu-canastra.

Flora

A flora da Serra da Capivara também se destaca e enche os olhos dos visitantes. Nesse sentido, os destaques ficam por conta de mandacarus, juremas, umbuzeiros, aroeiras, juazeiros, xique-xiques e muitas outras espécies. A maioria é muito expressiva e varia entre a caatinga arbórea e arbustiva às matas de boqueirão. 

Além disso, saiba que a vegetação muda conforme a localização na Serra da Capivara. Por exemplo, nos caldeirões, bacias dos poços, a predominância é de gramíneas. Por outro lado, em regiões mais rochosas, é comum a presença de bromélias e cactos.

Pinturas rupestres

As pinturas rupestres preservadas nas paredes são um dos principais destaques da Serra da Capivara. Isso porque elas servem de base para diversos estudos arqueológicos e para a compreensão da história da humanidade. Parte disso é explicada pelos conteúdos dos desenhos exibidos. 

Por exemplo, enquanto as pinturas rupestres registradas na Europa exibem animais e cenas de caça, as da Capivara evidenciam cenas da vida humana, como sexo, beijo, mulheres dando à luz etc. Todas elas foram feitas de 6 a 12 mil anos atrás. 

É natural que os visitantes sintam certa dificuldade na compreensão dos desenhos. Assim, existem guias treinados que auxiliam nesse processo. Afinal, trata-se da área com a maior exposição de pintura rupestre ao ar livre do mundo (podemos citar a Toca do Barro e a Toca da Entrada do Pajaú). Estes são espaços com maior destaque para a presença nos desenhos citados.

Restos históricos

Além das pinturas rupestres, existem outros elementos na Serra da Capivara que ajudam no entendimento da história da humanidade. É o caso de restos históricos, como crânio. Entre eles, está o mais antigo das Américas, nomeado de Zuzu, datado de 9.920 anos. 

Alguns dos principais vestígios que contam sobre o período pré-histórico se localizam no Museu do Homem Americano, localizado em São Raimundo Nonato. Esse conhecimento é importante para entender como a humanidade evoluiu para chegar até o momento atual.

Também é possível encontrar vestígios de fogueira de mais de 18.000 anos, cerâmica de quase 9.000 anos e muito mais.

Museus

Como visto até aqui, o Parque Nacional da Capivara conta com diversos museus, que se tornam uma forte atração para os visitantes. Entre eles está o Museu do Homem Americano, que mostra a experiências vivenciadas pelos homens pré-históricos na região. 

Assim, os interessados acompanham a evolução humana por diferentes povoamentos. Os visitantes também conhecem a história da escavação arqueológica do sítio do Boqueirão da Pedra Furada. Este demonstrou a habitação humana na área desde o período Pleistoceno, entre 2,5 milhões a 11,7 mil anos atrás.

Outro museu de destaque na Serra da Capivara é o Museu da Natureza, inaugurado em 2019. Nele, é possível apreciar uma viagem multissensorial da criação do universo e os impactos das mudanças climáticas na fauna e flora. 

Além disso, o espaço também chama atenção pela arquitetura do prédio, em espiral e com salas que formam o tronco do mandacaru. Nele, os visitantes conhecem vegetação local, fósseis de animais gigantes, além do processo histórico da era do gelo, do surgimento do universo, entre outros.

Cânions, grutas e falácias

A vista de quem visita a Serra da Capivara também é de tirar o fôlego, com destaque para os cânions — que chegam a 200 m de altura —, as grutas e as falácias. Inclusive, eles são um dos cartões-postais que chamam atenção para a região. Não é à toa que ela é conhecida também como a Capadócia brasileira, destino no semiárido da Turquia popular pelas diversas formações rochosas.

Entre os pontos que mais atraem visitantes na Serra da Capivara podemos citar a Toca do Inferno, uma gruta que impressiona pelo visual, especialmente com a incidência de luz pelas fendas. Além disso, também vale a pena conhecer outros pontos, como o Baixão das Andorinhas e o Grotão da Esperança. 

Inclusive, para ter uma visão ainda mais privilegiada e panorâmica de alguns pontos, como o Alto da Chapada Boqueirão Borges, existe uma escada com 60 m e 114 degraus. A escada foi um dos aspectos citados pelo The New York Times ao falar sobre a Serra da Capivara.

Cerâmica

Conforme mencionado ao longo do texto, a cerâmica também é uma característica presente na Serra da Capivara. Boa parte das vezes, elas reproduzem pinturas rupestres comuns na região e que se tornaram símbolo cultural do lugar. 

Assim, existe a Fábrica de Cerâmica Serra da Capivara, responsável pelo desenvolvimento dos desenhos citados. Se além dos artesanatos prontos você desejar conhecer o processo de produção e acabamento, pode fazer isso ao visitar a fábrica. Inclusive, o valor de aquisição dos produtos diretamente nesse espaço costuma ser mais em conta.

Como chegar à Serra da Capivara?

Após acompanhar as principais características da Serra da Capivara, o passo seguinte é descobrir como chegar até lá. Nesse sentido, existem três alternativas: ônibus, carro e avião. Saiba mais a seguir!

De avião

É possível ter acesso a um dos destinos da Rota das Emoções, como a Serra da Capivara, de avião. Isso pode ocorrer pelo aeroporto de Petrolina, cidade pernambucana e distante 239 km da região. Outra alternativa é escolher um voo direto para o aeroporto de Teresina, capital do Piauí e distante 405 km da Serra da Capivara. 

Via Teresina

Ao optar por essa última alternativa, é preciso pegar outro voo para o aeroporto do município São Raimundo Nonato. O espaço conta com a melhor infraestrutura turística dos municípios que abrangem a localidade. 

Outra possibilidade para chegar a esse destino é ir de carro, mas saiba que o percurso leva em torno de 500 km de Teresina para lá. Ao escolher esse destino, você deixa de conhecer Pernambuco e Bahia — conhecida por ter algumas das belas praias do Nordeste —, mas conhece a única capital nordestina não litorânea. As regiões baianas e pernambucanas visitadas contam com ilhas, plantação de frutas, praias, vinícolas etc.

Via Petrolina

Por outro lado, quem optar pelo pouso em Petrolina, pode se dirigir até a Serra da Capivara em cerca de 300 km de distância. Existem voos diretos de São Paulo, Recife e outras localidades para Petrolina. Especialmente se a passagem aérea for comprada com antecedência, é possível conseguir um preço até promocional. 

Então, ao chegar ao aeroporto de Petrolina, você pode se dirigir a Afrânio, ainda em Pernambuco, em uma distância de 119 km. Posteriormente, seguir para Queimada Nova e depois para São João Piauí, em 163 km. Por fim, siga para São Raimundo Nonato, em destino à Serra da Capivara.

Outra opção para ir à Serra da Capivara via Petrolina é no sentido Casa Nova e depois até Remanso, dois municípios da Bahia. O primeiro percurso dura cerca de 206 km e o segundo 95 km.

De ônibus

Se a sua preferência para chegar a Serra da Capivara é por ônibus, também existe a opção de partir de Petrolina ou de Teresina com destino a São Raimundo Nonato. O primeiro dura cerca de 6 horas e o segundo, 7 horas.

É preciso alugar carro para conhecer a Serra da Capivara?

Ao chegar no destino, você perceberá que existem vários sítios arqueológicos, muito distantes entre si. Nesse sentido, é uma ideia interessante alugar carros de passeios para visitar os locais. Uma das opções é alugar o carro ainda em Petrolina, o que pode ser mais econômico e cômodo. Mas lembre-se de fazer a reserva com antecedência.

Contudo, alugar carro para conhecer os sítios arqueológicos da Serra da Capivara não é a única alternativa. Também é possível fazer esse deslocamento com auxílio de guias do local, sendo que o custo geralmente está incluído no preço da diária de hospedagem. 

Além disso, também é uma opção visitar o local de ônibus. Ainda assim, esse transporte costuma ter desafios logísticos, como limitações de horário. Dessa maneira, você tem menos tempo útil para apreciar a Serra da Capivara. 

Quais sítios arqueológicos visitar na Serra da Capivara?

Ao longo da leitura, você ficou por dentro de diversas belezas em torno da Serra da Capivara. Por esse motivo, é importante conhecer os sítios arqueológicos mais importantes para montar o seu roteiro de viagem e não deixá-los de fora. Acompanhe!

Boqueirão da Pedra Furada

O sítio arqueológico boqueirão da Pedra Furada é um dos mais famosos e importantes da Serra da Capivara. O principal motivo para a sua relevância é a abundância de pinturas rupestres, com aproximadamente 1 mil no total. 

O nome do local foi escolhido por ele ser uma estrutura geográfica com diversas entradas que formam tocas e um buraco visível. A escavação do boqueirão da Pedra Furada foi iniciada em 1978, liderada pela já mencionada arqueóloga Dra. Niede Guildon. Durante esse processo, diversos artefatos foram encontrados. É o caso de lâminas de pedra lascada, pinturas rupestres, fogueiras etc.

Além disso, o Boqueirão da Pedra Furada é bem avaliado pela estrutura turística oferecida. Parte disso envolve a escadaria de 60 m e 114 degraus, que possibilita a visualização de perto dos desenhos na região. A Pedra Furada conta, ainda, com quiosques que vendem lanche e possibilita a visitação noturna.

Baixão das Andorinhas, Serra Vermelha

Outro sítio arqueológico requisitado por quem visita a Serra da Capivara é o Baixão das Andorinhas, localizado na Serra Vermelha. Ao chegar lá, você aprecia diversas pinturas rupestres, cavernas de cânion e a vegetação da caatinga. 

Para completar a experiência visual e até auditiva, saiba que centenas andorinhas costumam circulam pelo local no final do dia. Esse movimento ocorre em alta velocidade, o que é refletido em uma cena apreciativa e em um barulho que faz até gosto de ouvir. Inclusive, essa região possibilita a visita a outros sítios dos arredores.

Toca do Paraguaio

A Toca do Paraguaio foi o primeiro sítio escavado pela Dra. Niede Guildon e hoje impressiona os visitantes pela beleza. A escavação ocorreu ainda nos anos 1970 e diversos elementos foram encontrados, como pinturas rupestre e sepultamento em fossa. Uma das descobertas de destaque é o desenho do veado-galheiro, animal que não habita a caatinga.

Serra Branca 

A Serra Branca não é um setor tão visitado, se comparado aos demais. Apesar disso, o espaço se destaca principalmente pelo Ciclo da Maniçoba, árvore da região usada na produção de borracha. Assim, existiam os maniçobeiros, profissionais que viviam em tocas do local para extrair a árvore. Além disso, a Serra Branca também é espaço de algumas pinturas rupestres.

Trilha Hombu

Como visto ao longo do texto, os visitantes da Serra da Capivara podem se aventurar em trilhas para conhecer mais o local, especialmente a fauna e a flora. Uma das possibilidades é a Trilha Hombu, adequada aos mais variados perfis de trilheiros. 

Se você for mais aventureiro e tiver disposição física, pode chegar ao topo da chapada por uma escada em uma fenda da rocha. Além disso, todos os turistas que passarem pela Trilha Humbo podem apreciar a Toca da Ema do Sítio do Brás, a Toca da Invenção e a Toca da Pedra Caída.

E aí, conseguiu sanar suas principais dúvidas sobre a Serra da Capivara? Como foi possível notar, existem inúmeras belezas e curiosidades sobre a região que valem a pena conferir. E, caso opte por ir de avião, certifique-se de escolher uma companhia área que ofereça mais segurança e conforto na sua viagem. Assim, o seu passeio tende a ser ainda mais satisfatório.

Quer conferir as passagens áreas para esse destino com antecedência? Acesse agora mesmo o site da Azul!

Quais as principais características da Serra da Capivara?

O Parque Nacional Serra da Capivara situa-se no domínio morfoclimático da Caatinga, mas possui muitas matas de transição de Cerrado no seu limite norte. A vegetação é formada por arbustos fracos, mas extremamente ramificados, com galhos curtos e duros, com aspectos de espinhos.

Quais os principais achados na Serra da Capivara?

Ao longo de diversas trilhas, além de monumentos geológicos e de vistas panorâmicas, é possível encontrar tesouros, como pedaços de cerâmicas de quase nove mil anos; pinturas rupestres gravadas sobre paredes rochosas; e também sítios históricos, como as casas de antigos maniçobeiros que habitaram o lugar até meados do ...

Quais as características das pinturas rupestres da Serra da Capivara?

Mesmo quem nunca visitou a Serra da Capivara é capaz de reconhecer os desenhos pré-históricos que retratam animais, cenas de caça, luta, dança e a vida cotidiana de nossos ancestrais.

Qual o objetivo da Serra da Capivara?

Seu objetivo é preservar vestígios arqueológicos do que seria a mais remota ocupação humana da América do Sul, há cerca de 50 mil anos. Por sua importância, foi inscrito na lista do patrimônio mundial da Unesco em dezembro de 1991, e tombado como patrimônio nacional pelo Iphan em setembro de 1993.