Quais são os impactos ambientais decorrentes do desastre envolvendo o rompimento da barragem de Fundão?

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    Quais são os impactos ambientais decorrentes do desastre envolvendo o rompimento da barragem de Fundão?

    Em 5 de novembro de 2015 ocorreu o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana (MG), o maior desastre socioambiental do país no setor de mineração, com o lançamento de cerca de 45 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente. Os poluentes ultrapassaram a barragem de Santarém, percorrendo 55 km no rio Gualaxo do Norte até o rio do Carmo, e outros 22 km até o rio Doce. A onda de rejeitos, composta principalmente por óxido de ferro e sílica, soterrou o subdistrito de Bento Rodrigues e deixou um rastro de destruição até o litoral do Espírito Santo, percorrendo 663,2 km de cursos d'água.

    Laudo Técnico Preliminar, concluído em 26 de novembro de 2015, aponta que “o nível de impacto foi tão profundo e perverso ao longo de diversos estratos ecológicos que é impossível estimar um prazo de retorno da fauna ao local”. O desastre causou a destruição de 1.469 hectares, incluindo Áreas de Preservação Permanente (APPs).

    Dezenove pessoas morreram na tragédia. Foram identificados ao longo do trecho atingido diversos danos socioambientais: isolamento de áreas habitadas; desalojamento de comunidades pela destruição de moradias e estruturas urbanas; fragmentação de habitats; destruição de áreas de preservação permanente e vegetação nativa; mortandade de animais domésticos, silvestres e de produção; restrições à pesca; dizimação de fauna aquática silvestre em período de defeso; dificuldade de geração de energia elétrica pelas usinas atingidas; alteração na qualidade e quantidade de água; e sensação de perigo e desamparo da população em diversos níveis.

    A força do volume de rejeitos lançado com o rompimento da barragem também pode ter revolvido e colocado novamente em suspensão os sedimentos de fundo dos cursos d'água afetados, que pelo histórico de uso e relatos na literatura já continham metais pesados.

    Controlada pela Vale e pela BHP Billiton, a Samarco foi notificada 73 vezes e recebeu 25 autos de infração do Ibama até o momento, que totalizam R$350,7 milhões. O Ibama acompanha a evolução do desastre em campo desde o dia 06/11/2015 e reúne nesta página todos os documentos relacionados à tragédia.

     
    • Autos de Infração
    • Laudos técnicos
    • Relatórios
    • Pareceres
    • Notificações
    • Mapas
    • Levantamentos de imagens aéreas
    • Notas técnicas
    • Informações técnicas
    • Expedição Navio Soloncy Moura
    • Comitê Interfederativo (CIF)


    Autos de Infração

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    Laudos técnicos


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    Relatórios

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    Pareceres

    Data Item Informações do item
    11/08/16 Parecer 02022.000443/2016-43 PDF - 248 KB
    11/08/16 Parecer 02022.000443/2016-43 - Anexos PDF - 5,32 MB
    04/02/16 Parecer Técnico 02015.000025/2016-45 PDF - 189 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000022/2016-10 PDF - 144 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000018/2016-43 PDF - 140 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000017/2016-07 PDF - 140 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000016/2016-54 PDF - 175 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000015/2016-18 PDF - 175 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000014/2016-65 PDF - 142 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000013/2016-11 PDF - 144 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000012/2016-76 PDF - 171 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000011/2016-21 PDF - 148 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000010/2016-87 PDF - 173 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000009/2016-52 PDF - 171 KB
    01/02/16 Parecer Técnico 02015.000008/2016-16 PDF - 140 KB
    29/01/16 Parecer Técnico 02024.000023/2016-47 PDF - 140 KB
    29/01/16 Parecer Técnico 02013.000007/2016-83 PDF - 139 KB


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    Notificações

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    Mapas

    1. Mapas de monitoramento da pluma na foz do Rio Doce

    2. Mapas da área de proibição da pesca

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    Levantamentos de imagens aéreas

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    Notas técnicas

    Data Item Informações do item
    29/06/16 Nota Técnica 02001.001235/2016-18 de 29/06/2016 - Análise do atendimento às deliberações do CIF PDF - 4,8 MB
    29/06/16 Complemento da Nota Técnica 02001.001235/2016-18 de 29/06/2016 - Análise do atendimento às deliberações do CIF PDF - 212 KB
    31/03/16 Nota Técnica 02001.000606/2016-36 de 31 de março de 2016 - Mensuração do dano em APP dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e seus afluentes PDF - 144 KB
    18/03/16 Nota Técnica Conjunta Nº 006/2016 - Centro Tamar/APA Costa Das Algas/Rebio Comboios e RVS de Santa Cruz PDF - 5,8 MB
    29/02/16 Nota Técnica 001/2016 PDF - 9,5 MB
    21/01/16 Nota Técnica 02001.000088/2016-51 PDF - 188 KB

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    Informações técnicas


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    Expedição Navio Soloncy Moura

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    Comitê Interfederativo (CIF)

    Documentos relacionados ao Comitê Interfederativo (CIF)

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    Quais foram os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão?

    O desastre O rompimento da Barragem de Fundão causou efeito em cadeia, ocasionando o extravasamento da Barragem Santarém, de acumulação de água, e retenção de sedimentos, localizada também na área da empresa. Os danos ao meio ambiente foram inevitáveis.

    Quais são os impactos ambientais decorrentes do desastre envolvendo o rompimento da barragem de Fundao em Mariana Minas Gerais?

    O desastre causou significativo impacto ambiental no município, alteração da paisagem, contaminação dos rios do Carmo e Gualaxo do Norte por rejeitos de mineração, danos ao patrimônio cultural material, alterando o modo de vida da população local.

    Quais impactos ambientais causados pelo rompimento da barragem?

    Dentre os impactos sobre o meio físico, pode-se constatar a degradação da qualidade da água, o assoreamento dos cursos d'água, a alteração da vazão dos rios e a degradação da paisagem.

    Quais foram os impactos ambientais e sociais provocados pelo rompimento da barragem?

    Constatou-se a degradação da paisagem e da qualidade da água, o assoreamento e a alteração da vazão de cursos d'água. No meio biológico observou-se a destruição de áreas de reprodução de peixes, redução da área coberta por vegetação nativa e perda de biodiversidade.