Qual a diferença entre o esqueleto dos vertebrados e o exoesqueleto?

O filo Arthropoda é um filo extremamente diversificado, sendo considerado o maior grupo de animais do planeta! Dentre a infinidade de animais desse filo, podemos citar as borboletas, baratas, aranhas, escorpiões, moscas, centopeias, libélulas e lagostas.

Esses animais apresentam características muito importantes para seu sucesso adaptativo. Uma das características primordiais para esse sucesso é a presença do exoesqueleto. O termo exoesqueleto significa esqueleto externo. O exoesqueleto funciona como uma proteção contra atrito, patógenos, predadores e variações do meio ambiente. Além disso, dá suporte estrutural e forma ao corpo do animal.

O exoesqueleto dos artrópodes é formado por quitina, um polissacarídeo composto por monômeros de N-acetilglicosamina. Nos crustáceos, além da presença de quitina, ocorre a impregnação de carbonato de cálcio (CaCO3). É por isso que os siris e caranguejos possuem carapaça extremamente rígida e difícil de quebrar.

A presença desse exoesqueleto rígido é, sem dúvida, uma característica extremamente importante para a sobrevivência do artrópode. Entretanto, essa característica não apresenta apenas pontos positivos. Com essa carapaça rígida, torna-se impossível o crescimento do animal como ocorre nos outros grupos. O artrópode necessita de trocar o seu exoesqueleto para crescer. Esse processo recebe o nome de muda ou ecdise.

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A muda ocorre em várias etapas. Na intermuda, o animal vive normalmente, realizando todas as suas atividades. Quando ele atinge um tamanho em que se faz necessária a troca de exoesqueleto, inicia-se a fase pré-muda. Esta fase é caracterizada pela produção de um novo exoesqueleto que irá revestir o animal. O animal ficará, então, com dois exoesqueletos: o velho e o novo. Entretanto, o novo esqueleto permanecerá mole. Acontece então a muda, que é o momento em que o exoesqueleto velho é eliminado. Após a eliminação, o artrópode ficará apenas com o novo e mole exoesqueleto. A partir daí, o artrópode irá expandir seu corpo, utilizando ar ou água. Quando o novo exoesqueleto endurecer, essa água e ar serão substituídos pelos tecidos do animal.

Por Ma. Vanessa dos Santos

Transcrição de vídeo

RKA4JL – Olá! Sejam bem-vindos a mais uma videoaula da Khan Academy Brasil. Nessa aula eu vou apresentar para vocês os sistemas de sustentação dos animais e também o exoesqueleto e o esqueleto interno deles. Mas antes, vocês sabem o que é um esqueleto? Os animais vertebrados possuem uma estrutura formada por ossos e cartilagens. Nós chamamos essa estrutura de esqueleto. Entre várias funções, a principal função do esqueleto é dar sustentação ao corpo e proteger os órgãos internos. Ele também vai servir para armazenar cálcio. Agora que eu expliquei para vocês os conceitos gerais de esqueleto, eu gostaria de aprofundar em dois tipos específicos de esqueleto que os seres vivos possuem. O primeiro tipo é o endoesqueleto, ou esqueleto interno. O endoesqueleto é o esqueleto interno dos animais vertebrados. Ele possui a importante função de dar sustentação ao corpo e fornecer proteção aos órgãos internos. Esse esqueleto interno vai ser formado principalmente por ossos e cartilagens. Também está diretamente ligado aos músculos dos animais. Ele possui um mecanismo chamado de articulação e essas articulações funcionam como uma alavanca para locomoção do animal, assim possibilitando os movimentos necessários para a vida dos animais que possuem um esqueleto interno. Alguns exemplos de animais que possuem o endoesqueleto, ou esqueleto interno, são os peixes, mamíferos e anfíbios. Já o nosso segundo tipo de esqueleto é o exoesqueleto, ou esqueleto externo, que são encontrados nos animais invertebrados. O exoesqueleto é uma camada externa que pode ser muito resistente, mas também muito flexível. Diferente do endoesqueleto, o exoesqueleto não é formado por ossos. Ele possui diferentes formações, dependendo do animal. Por exemplo, as aranhas possuem um exoesqueleto formado de quitina. Já os caranguejos e lagostas possuem um exoesqueleto formado de sais de cálcio. O exoesqueleto tem como função a proteção dos animais, seja ela uma produção mecânica, química ou biológica. Também possui a função de evitar a perda excessiva de água e a função de sustentação dos músculos, e ligação para as pernas, asas e outros apêndices do animal. O exoesqueleto limita o crescimento do animal, então os animais que possuem esse esqueleto externo realizam algo que chamamos de "ecdise". E essa ecdise é quando o animal troca de exoesqueleto, deixando o antigo para trás e criando um novo que permita que ele cresça de tamanho. Dois grandes exemplos de animais que possuem um exoesqueleto são as aranhas e as cigarras. Isso é tudo para nossa aula sobre esqueleto. Nós vimos uma definição geral do que é um esqueleto e nos aprofundamos um pouco mais nos dois tipos existentes na natureza, que é o endoesqueleto ou esqueleto interno, encontrado muito em animais vertebrados e vimos também o exoesqueleto ou esqueleto externo, muito encontrado nos animais invertebrados. Espero que tenha entendido tudo dessa aula e a gente se vê na próxima!

Qual a diferença entre o esqueleto dos vertebrados e o exoesqueleto?

O que é esqueleto e exoesqueleto?

Qual é a principal diferença entre os esqueletos dos vertebrados e os invertebrados?

Quais são os tipos de esqueleto e suas diferenças?