Qual a diferença entre peste negra e bubonica

Em tempos de pandemia do coronavírus, já falamos aqui no blog sobre a temida Gripe Espanhola, que assolou o mundo em meados de 1918 e matou cerca de 75 milhões de pessoas. Hoje, o Cliquefarma fala sobre outra pandemia, a Peste Negra, e suas formas de variações, a Peste Bubônica, a Peste Septicêmica e a Peste Pneumônica. Para saber tudo sobre o assunto, acompanhe agora mesmo este artigo até o final!

Qual a diferença entre peste negra e bubonica

  • O que é a Peste Negra?
  • Peste Negra ou Peste Bubônica?
  • Resumo histórico
    • Praga de Justiniano
    • Peste negra
    • Grande praga de Londres
    • Terceira epidemia
  • Peste nos dias atuais
    • Dados estatísticos aqui no Brasil
  • Formas de transmissão
  • Quais as causas?
  • Quais os sintomas da Peste negra?
    • Peste bubônica
    • Peste septicêmica
    • Peste pneumônica
  • Como funcionam o diagnóstico e os exames da Peste Negra?
  • Tratamento de Peste negra
  • As vestes dos médicos durante a peste na Idade Média
  • Quais os meios de prevenção atualmente?

O que é a Peste Negra?

A peste é uma infecção bacteriana grave transmitida pela bactéria Yersinia pestis, presente em todos os continentes do mundo menos na Oceania. Humanos adquirem a doença quando são mordidos por uma pulga infectada ou entram em contato com material infectado, por exemplo muco.

Existem três formas de infecção pela peste negra, dependendo da rota que a bactéria faz: bubônica, septicêmica e pneumônica.

A peste bubônica afeta as glândulas linfáticas, causando inchaço e inflamação nessas áreas. A peste septicêmica ocorre quando a infecção se espalha para o sistema circulatório, ou seja, para o sangue. No geral ela ocorre como uma complicação da peste bubônica, uma vez que a bactéria pode sair do sistema linfático e atingir o sangue.

Se a bactéria atinge os pulmões, no geral pelo sangue, o paciente desenvolve peste pneumônica, que é transmitida de pessoa para pessoa por meio de objetos infectados com muco ou pelo ar. Os sintomas iniciais de peste bubônica aparecem 7-10 dias após a infecção.

Ela tem grande relevância histórica por ter sido responsável por dizimar cerca de 1/3 da população do continente europeu na idade média. A peste foi uma doença tão fatal, que só perde para a malária como a principal causa de morte de origem infecciosa em toda história. Hoje em dia, o diagnóstico precoce permite que a peste negra seja curada com antibióticos. Se não for tratada rapidamente, a peste negra pode ser fatal. Durante a época medieval, estima-se que a doença matou 50 milhões de pessoas. Hoje a praga ocorre em menos de 5.000 pessoas por ano em todo o mundo.

Epidemias de peste negra já ocorreram na África, Ásia e América do Sul. Mas, desde a década de 1990 a maioria dos novos casos ocorreu no continente africano. Em 2013 foram registrados 783 casos em todo mundo, incluindo 126 mortes. Os três países mais endêmicos são Madagascar, República Democrática do Congo e Peru.

Peste Negra ou Peste Bubônica?

Há uma grande confusão em relação ao nome correto da doença peste. Muitas pessoas utilizam os termos peste, peste negra e peste bubônica como se fossem sinônimos, o que é um equívoco.

A doença provocada pela bactéria Yersinia pestis chama-se peste. Peste negra é nome dado à pandemia de peste que acometeu a Europa na idade média. As outras duas famosas pandemias ocorreram no século VI, conhecida como praga de Justiniano, e no século XIX, chamada de Terceira epidemia. Já o termo peste bubônica deve ser utilizado para descrever uma das três formas de apresentação clínica da peste. As outras duas formas são a peste septicêmica e a peste pneumônica.

Resumo histórico

A peste é uma doença que atormenta a humanidade há milênios. O DNA da bactéria Yersinia pestis já foi identificado em dentes de indivíduos que viveram há mais de 5 mil anos nas regiões da Ásia e Europa.

Supõe-se que a peste tenha sido responsável por diversas epidemias no mundo antigo, incluindo algumas descritas no Antigo Testamento. Porém, é praticamente impossível confirmar se a Yersinia pestis foi realmente a origem dessas epidemias.

Praga de Justiniano

A primeira grande epidemia que foi reconhecidamente provocada pela peste ocorreu no século VI, no império Bizantino, ao redor dos anos 541 e 543. Essa epidemia, que na verdade foi uma pandemia que acometeu os continentes europeu, africano e asiático, foi batizada com o nome de praga de Justiniano, em referência ao imperador Justiniano I, que governava o império Bizantino à época.

A praga de Justiniano durou cerca de 200 anos e vitimou algo em torno de 25 milhões de pessoas.

Peste negra

A segunda grande pandemia de peste ocorreu na segunda metade da idade média, no século XIV, tendo sido chamada de peste negra.

A peste negra originou-se na China e chegou à Europa através dos portos da Itália, França e Espanha nos anos de 1347 e 1348. Em apenas 4 anos, a bactéria já havia se espalhado por toda Europa, da Inglaterra à Rússia, passando pela Escandinávia, Grécia e Turquia.

Em algumas regiões, até 75% da população foi dizimada, gerando caos social e colapso econômico em vários países. O número de mortos era tão grande, que os poucos sobreviventes não davam conta de enterrar os que haviam falecido. Em toda a Europa, estima-se que entre 25 e 75 milhões de pessoas tenham sido mortas pela doença, o que representa até 1/3 de toda a população daquela época.

A grande pandemia durou até 1351, mas vários novos surtos permaneceram surgindo nos anos 1361–63, 1369–71, 1374–75, 1390 e 1400.

Grande praga de Londres

A peste continuou a provocar surtos em vários países da Europa ao longo dos séculos que se sucederam. Um dos dos mais famosos ocorreu em Londres entre 1665 e 1666, vitimando cerca de 100 mil pessoas, o que na época representava 1/4 da população da cidade.

Terceira epidemia

A última grande pandemia de peste surgiu na China, no final do século XIX, época em que a bactéria Yersinia pestis foi finalmente identificada pelo bacteriologista Alexander Yersin, suíço que se radicou na China.

A terceira epidemia espalhou-se até as Américas e vitimou cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente na China e na Índia.

Peste nos dias atuais

Com o desenvolvimento dos antibióticos no século XX, a taxa de mortalidade da peste, que era de 60% a 90%, caiu para apenas 10% a 20%, o que quebrou o ciclo de transmissão da bactéria e tornou essa doença um problema de saúde pública de pequena relevância em todo o mundo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2010 e 2015 existiram apenas 3248 casos de peste em todo mundo, com 584 mortes. Desde o ano 2000, 95% dos casos de peste se concentram no continente africano. Como mencionamos mais acima, os três países com mais casos atualmente são Madagascar, Congo e Peru.

Dados estatísticos aqui no Brasil

A bactéria Yersinia pestis chegou ao Brasil durante a Terceira epidemia, no ano de 1899. Atualmente, a bactéria circula entre roedores silvestres na região Nordeste, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e na Serra dos Órgãos, no Estado do Rio de Janeiro.

Os últimos casos relevantes de peste no Brasil ocorreram nos estados do Ceará e Paraíba, na década de 1980, quando foram notificados 76 casos e três óbitos. Entre os anos 2000 e 2017, apenas 2 casos de peste foram diagnosticados no país, um na Bahia e outro no Ceará. Não há casos de mortes por peste no Brasil desde 1986.

Formas de transmissão

Na maioria dos casos, a bactéria Yersinia pestis é transmitida ao homem quando este é picado por um pulga que previamente havia se alimentado do sangue de algum roedor infectado, tal como ratos, esquilos, cães-da-pradaria, tâmias ou coelhos.

A transmissão da Yersinia pestis através de pulgas costuma provocar peste nas formas bubônica ou septicêmica. Eventualmente, a forma pneumônica pode surgir como complicação destas duas formas.

É importante destacar que os animais domésticos, em especial os gatos, podem transportar as pulgas infectadas de roedores silvestres para dentro de casa, tornando-se um importante meio de transmissão da doença. Gatos doentes também podem transmitir a bactéria através de mordidas ou arranhaduras.

A peste também pode ser transmitida através da manipulação de sangue, secreções ou tecidos de animais contaminados, por exemplo, nos casos de caçadores que estejam a esfolar uma lebre sem as devidas precauções ou em acidentes em laboratórios que manuseiam produtos microbiológicos. Esta forma de transmissão da bactéria também costuma resultar em peste bubônica ou peste septicêmica.

Por fim, uma forma menos comum de transmissão é através de gotículas das vias aéreas, transmitidas de pessoa para pessoa através de secreções respiratórias, de forma semelhante à que ocorre nos pacientes com tuberculose, por exemplo. Para haver transmissão por via aérea, é preciso contato próximo, como o que ocorre entre familiares que moram na mesma casa.

A transmissão pela via respiratória provoca a peste pneumônica, que é a única forma de peste que pode ser transmitida diretamente de humano para humano.

A peste pneumônica também pode ser transmitida de animais para os seres humanos. Os gatos são particularmente suscetíveis e podem se contaminar ao comer roedores portadores da bactéria. Os gatos doentes podem transmitir a peste através de gotículas de saliva para os seus donos ou veterinários.

Quais as causas?

Como muito mencionado, a Peste negra é uma doença causada pela bactéria Yersinia pestis, que afeta primariamente roedores. Ela é transmitida de um roedor a outro por meio de pulgas, que ao morderem o roedor passam a carregar a bactéria. Humanos adquirem a doença quando são mordidos por uma pulga infectada.

Quais os sintomas da Peste negra?

Pessoas infectadas com peste negra geralmente desenvolvem sintomas parecidos com os da gripe após um período de incubação de 3 – 7 dias. Sinais típicos incluem:

  • Febre alta (39°C)
  • Calafrios
  • Dor de cabeça
  • Dores no corpo
  • Fraqueza
  • Náusea e vômitos
  • Convulsão.

Peste bubônica

A Peste bubônica, que afeta o sistema linfático, causará um inchaço nos nódulos linfáticos, que ficam inflamados e dolorosos – um sintoma conhecido como “bubo”. Os bubões podem adquirir uma coloração azul-esverdeada devido à degeneração das células sanguíneas. Em estágios avançados da infecção, os gânglios linfáticos inflamados podem se transformar em feridas abertas que transmitem a bactéria por contato.

A bactéria invade a circulação linfática e dirige-se para a rede de linfonodos mais próxima, provocando o surgimento de gânglios palpáveis nesta região. Em 48 a 72 horas, surge o sinal típico da peste bubônica, que é o bubão, uma tumoração dolorosa provocada pelo inchaço de um linfonodo. O bubão pode chegar a ter até 10 cm de diâmetro e se apresenta de forma ovalada, com distensão, vermelhidão e brilho da pele ao seu redor.

Como o local mais frequentemente picado pelas pulgas são as pernas, a localização mais comum dos bubões é na região da virilha. A axila e o pescoço vêm, respectivamente, em segundo e terceiro lugar.

O bubão pode se tornar purulento, adquirindo um aspecto semelhante ao de um abscesso. Na maioria dos casos, o bubão não drena o material purulento espontaneamente, havendo necessidade de drenagem cirúrgica por um médico. O material purulento do bubão é altamente contagioso e pode contaminar quem o estiver manuseando.

Sem tratamento, a peste bubônica costuma progredir para o sistema nervoso central, provocando alterações na fala e na marcha, alucinações, movimentos involuntários e, posteriormente, coma. A meningite pela Yersinia pestis é uma complicação frequente dos pacientes não tratados.

Peste septicêmica

A peste septicêmica caracteriza-se pelas hemorragias em vários órgãos. Isso forma manchas muito escuras, por isso que a doença leva o nome de peste negra. Uma vez no sangue, a bactéria pode atingir qualquer órgão, sendo comum a infecção do pulmão.

A peste septicêmica ocorre, habitualmente, como complicação da peste bubônica não tratada. A bactéria viaja pelo sangue em direção a vários órgãos e tecidos, provocando hemorragia interna e na pele, gangrena das extremidades, choque circulatório e falência de múltiplos órgãos.

Em 10 a 20% dos casos, a peste septicêmica surge de forma primária, ou seja, sem que haja sintomas prévios da peste bubônica. Essa forma de peste é muito agressiva e de difícil diagnóstico, devido à falta do bubão característico e à sua rápida evolução para o óbito.

O paciente desenvolve quadro súbito de febre alta, chegando a 42-43ºC, prostração, hipotensão arterial, falta de ar, hemorragias cutâneas, diarreia e vômitos. Em apenas 48 horas, o quadro costuma evoluir para coma e, horas depois, o paciente costuma vir a falecer.

Peste pneumônica

Pacientes com peste pneumônica apresentam tosse com sangue e pus – secreções altamente infecciosas.

A peste pneumônica pode ser secundária, quando surge como complicação das formas bubônicas ou septicêmicas, ou primária, quando é adquirida através de gotículas de aerossol contaminado. A forma secundária é a mais comum.

O período de incubação da peste pneumônica primária é mais curto que a da forma bubônica e dura apenas de 2 a 3 dias. A princípio, os sintomas são inespecíficos, como febre alta, calafrio, prostração, confusão mental e vômitos. Os sintomas de pneumonia vêm a seguir, com falta de ar, dor no peito, respiração acelerada e tosse com expectoração, que pode ser purulenta ou sanguinolenta.

Se não tratada rapidamente, a peste pneumônica progride rapidamente para o óbito.

Como funcionam o diagnóstico e os exames da Peste Negra?

O diagnóstico de peste negra se dá por exames laboratoriais. A melhor forma de confirmar a doença é identificar Y. Pestis em uma amostra de fluido retirado do bubo, sangue ou escarro.

Tratamento de Peste negra

Antibióticos e tratamento medicamentoso para alívio dos sintomas são efetivos contra peste negra em pacientes diagnosticados a tempo. Durante o tratamento, o paciente precisa ser isolado.

Além disso, é necessário localizar e parar a fonte de infecção na área onde o caso humano foi exposto, além de instituir saneamento e controle de medidas apropriadas para impedir a fonte de exposição.

Se não for tratada, a peste negra pode ser fatal. Por isso é essencial o diagnóstico e tratamento precoce da doença.

O tratamento da peste, em todas as suas formas, deve ser feito com antibióticos.

A estreptomicina ou a gentamicina são as opções mais utilizadas. A tetraciclina ou a doxiciclina são opções alternativas, caso a estreptomicina e a gentamicina não estejam disponíveis.

O tratamento deve ser mantido por 10 dias e a taxa de sucesso, quando iniciado precocemente, é de mais de 90%.

Os pacientes contaminados devem ficar em isolamento respiratório durante as primeiras 48 horas de tratamento antibiótico para prevenir a contaminação de outras pessoas.

As vestes dos médicos durante a peste na Idade Média

Qual a diferença entre peste negra e bubonica

Na Europa do século XVII, os médicos que cuidavam das vítimas de peste usavam uma indumentária que assumia implicações sinistras: cobriam-se dos pés à cabeça e usavam uma máscara com um bico semelhante ao de um pássaro. Estas máscaras da peste surgiram de um equívoco sobre a natureza perigosa da doença.

Estes trajes são geralmente creditados a Charles de Lorme, um médico que cuidava das necessidades médicas de vários membros da realeza europeia durante o século XVII, incluindo o rei Luís XIII e Gastão de Orleães, filho de Maria de Médici. Charles de Lorme descrevia um fato que incluía um casaco coberto de cera perfumada, calças ligadas a botas, camisa, chapéu e luvas de couro de cabra. Os médicos da peste também usavam uma vara que lhes permitia afastar as vítimas.

O equipamento usado na cabeça era particularmente invulgar. Lorme dizia que “os médicos da peste usavam óculos e uma máscara perfumada, com um bico de 15 centímetros que tinha dois orifícios, um de cada lado das narinas, e que era o suficiente para uma pessoa respirar um ar com aroma a ervas, que estavam fechadas na zona frontal do bico”.

Apesar de os médicos da peste usarem estes trajes por toda a Europa, o visual tornou-se tão icônico na Itália que o “médico da peste” passou a fazer parte da commedia dell’arte e das celebrações de carnaval – e ainda é uma vestimenta popular atualmente.

Mas este conjunto sinistro não era apenas uma declaração mórbida de moda: destinava-se a proteger os médicos do miasma (putrefação ou cheiro ruim, catinga). Antes de surgir a teoria dos germes, os médicos acreditavam que a praga se espalhava pelo ar envenenado, e que podia criar um desequilíbrio dos humores de uma pessoa ou nos seus fluidos corporais. E também se acreditava que os perfumes mais pungentes eram capazes de fumigar as áreas afetadas pela peste e proteger dos odores; os arranjos florais, o incenso e outros perfumes também eram comuns na época.

Os médicos da peste enchiam as suas máscaras com teriaga, um composto com mais de 55 ervas e outros componentes, como carne de víbora em pó, canela, mirra e mel. Lorme pensava que a máscara em forma de bico daria tempo suficiente para o ar ser absorvido pelas ervas protetoras, antes de chegar às narinas e pulmões dos médicos.

As roupas e os métodos dos médicos da peste não fizeram grande diferença. “Infelizmente”, escreve o historiador Frank M. Snowden, “as estratégias terapêuticas dos primeiros médicos modernos da peste fizeram pouco para prolongar a vida, aliviar o sofrimento ou encontrar uma cura”.

Os médicos da peste podiam ser imediatamente reconhecidos, mas até surgir a teoria dos germes e os antibióticos modernos, os seus trajes não ofereciam uma proteção real contra a doença.

Quais os meios de prevenção atualmente?

A principal medida para prevenção da peste negra é identificar os locais onde a doença está ativa e notificar os órgãos públicos responsáveis, como a prefeitura. Você também deve evitar o contato direto com pessoas infectadas, principalmente se houverem feridas expostas de peste bubônica ou se ela está infectada com a peste pneumônica.

Tome as seguintes precauções se você vive ou passará por regiões onde ocorrem surtos de peste negra:

  • Elimine potenciais focos de ratos e pulgas, tais como pilhas de entulho, lenha e lixo. Não deixe alimentos para animais de estimação em áreas que os roedores podem facilmente acessar.
  • Mantenha seus animais de estimação livres de pulgas. Pergunte ao seu veterinário quais produtos irão funcionar melhor.
  • Use repelente de insetos.

Se você ainda tiver qualquer dúvida a respeito da peste, deixe seu comentário no box abaixo que teremos o maior prazer em responder para você!

Qual a diferença entre peste negra e bubonica

Qual a diferença da peste negra e peste bubônica?

A peste negra, também conhecida como peste bubônica ou simplesmente a Peste, é uma doença grave e muitas vezes fatal causada pela bactéria Yersinia pestis, que é transmitida através das pulgas de animais roedores aos seres humanos.

Por que a peste bubônica ficou conhecida como peste negra?

Historicamente, era conhecida como "a peste negra", em referência ao fato de causar gangrena em certas partes do corpo, como nos dedos das mãos e dos pés, que acabam totalmente enegrecidos. Estima-se que a pandemia dessa doença tenha causado a morte de um quarto da população europeia no século XIV.

Qual a diferença da peste bubônica e pneumônica?

Quando a peste bubônica progride para estágios mais avançados, ela pode causar estas outras duas formas. A pneumônica ocorre quando a infecção atinge os pulmões, enquanto a septicêmica se manifesta quando a bactéria cai no sistema circulatório, ou seja, na corrente sanguínea, se espalhando por todo o organismo.

O que é uma peste bubônica?

A Peste Negra, também conhecida por Peste Bubônica, é uma doença de contágio pela secreção de outro indivíduo ou contágio por via respiratória, causada pela bactéria chamada de Yersinia pestis, e é encontrada em pulgas que ficam em ratos contaminados.