As briófitas são plantas pequenas que vivem em lugares úmidos e sombreados. Publicado por: Vanessa Sardinha dos Santos Show
As briófitas são plantas que possuem pequeno porte. A característica que impede que essas plantas atinjam um tamanho maior é:
As briófitas são plantas que necessitam da água para a reprodução. Marque a alternativa que justifica esta frase.
Que nome recebe a estrutura, presente no esporófito, onde os esporos são produzidos?
(PUC- RS) São vegetais que apresentam estruturas chamadas rizoides, as quais, servindo à fixação, também se relacionam à condução de água e dos sais mineiras para o corpo da planta. Apresentam sempre pequeno porte, em decorrência da falta de um sistema vascular. Nenhum dos seus representantes é encontrado no meio marinho. O texto acima se aplica a um estudo:
(FCC-BA) Os musgos que crescem nos muros úmidos são: a) gametófitos de briófitas. b) gametófitos de pteridófitas. c) esporófitos de briófitas. d) esporófitos de pteridófitas. e) associação de algas e fungos. respostas Alternativa “a”. Em razão da falta de um sistema de condução de seiva, a água é transportada célula a célula no corpo da briófita, isso faz com que o crescimento da planta seja limitado. Voltar a questão Alternativa “b”. Para que ocorra a reprodução das briófitas é necessário que gotas de água caiam sobre o gametófito masculino, pois os anterozoides necessitam de um meio líquido para nadarem até encontrarem a oosfera. Voltar a questão Alternativa “c”. O esporófito é constituído por pé, seta e cápsula. O pé liga o esporófito ao gametófito. A seta ou haste é um pedúnculo no qual é encontrada a cápsula em sua extremidade. No interior da cápsula são produzidos os esporos. Voltar a questão Alternativa “c”. As características descritas são do grupo das briófitas: presença de rizoides; ausência de vasos condutores; pequeno porte e ausência de representantes marinhos. Voltar a questão Alternativa “a”. Os musgos são representantes das Briófitas, que apresentam gametófito com porte ereto dotados de cauloides, filoides e rizoides. O esporófito é uma estrutura que se desenvolve sobre o gametófito e é constituído por pé, haste e cápsula. Sendo assim, o que vemos nos muros são os gametófitos dos musgos. Voltar a questão Leia o artigo relacionado a este exercício e esclareça suas dúvidas Assista às nossas videoaulas (moss, lichen and mushrooms)Musgo folhoso (Plagiochila sp.) Família: Plagiochilaceae Típico de regiões tropicais com alta umidade. Plantas bem ramificadas, formando pequenos emaranhados. Com freqüência possuem duas fileiras de filídios largos, uma de cada lado do caulídio, e uma terceira fileira de filídios pequenos na superfície inferior. Filídios freqüentemente bilobados. Plantas podem ser unissexuais ou bissexuais. Arquegônios comumente produzidos nos ápices de caulídios ou sobre curtos ramos laterais. Esporófito apresenta longa seta hialina, que eleva a cápsula produtora de esporos acima do perianto. Cápsula se abre em quatro valvas para a dispersão dos esporos. Musgo (Orthotrichium sp.) Família: Orthotrichaceae Os musgos são representantes do grupo das briófitas e como tal são desprovidos de vasos de condução e tecidos. São constituídos por cauloides, rizoides e filoides. Preferem viver em lugares úmidos e com sombra. Geralmente atingem poucos centímetros de altura justamente por não possuírem vasos de condução de seiva. Os gêneros Ulota e Orthotrichium são componentes habituais de ecossistemas chuvosos, onde são muito abundantes, formando aglomerados epífitos nos galhos de arbustos. Briófitas (Campylopus sp.) Família: Leucobryaceae Espécie de musgo nativo da América do Sul. Plantas individuais medindo de 0,5 a 5 centímetros. Folhas verdes, lanceoladas. As plantas são encontrados em bonitos e densos tapetes. Produz esporos, que podem ser disseminados pelo vento. líquen vermelho (Herpothallon rubrocinctum) Família: Arthoniaceae Líquen crostoso de coloração vermelho-brilhante. É um detector biológico de poluição. Este líquen é bastante comum em bordas de matas ou trilhas, em locais de baixa poluição. O líquené uma simbiose entre fungo e alga e podem serencontrados em rochas, folhas, no solo, troncos e galhos de árvores, barrancos, etc. É um líquen incrustante, porque cresce como uma crosta superficial. Líquen-laranja (Teloschistes sp.) Família: Teloschistaceae Este líquen é um clássico de duas espécies simbionte: uma alga verde fotobionte do gên. Trebouxia, com um fungo ascomiceto micobionte . Fruticoso a pouco subfruticoso, ramos rígidos, estreitos, de coloração amarelo para laranja-avermelhado ou, mais raramente, cinza pálido. Desenvolve-se em habitats úmidos e quentes, sobre árvores e rochas. Morfologicamente e quimicamente o gênero Teloschistes é muito variável. São ramificados, cilíndricos ou achatados. Sua estrutura laminar lembra arbustos crescendo ereto. Líquen branco (Cryptothecia sp.) Família: Arthoniaceae Líquen crostoso facilmente identificado por sua coloração branca. Cresce colado na casca, madeira, ou folhas de árvores, formando manchas circulares firmemente ligadas à superfície de crescimento. Desenvolve-se em áreas tropicais ou subtropicais em todo o mundo. Bio indicador de poluição. Líquen (Usnea florida) Família: Parmeliaceae Líquen de ramos finos,que muitas vezes terminam em discos planos de produção de esporos. Pode crescer até 10-20 cm de comprimento. Possuem um fio que atravessa o centro da haste principal. Encontrados em copas de árvores bem iluminadas. Contém antibióticos potentes que podem parar uma infecção bacteriana. Ácido úsnico (C18H16O7), um potente agente antibiótico e antifúngico, é encontrado na maior parte das espécies. Também é comestível e rica em vitamina C. Líquen (Cladonia signata) Família: Cladoniaceae Bonito líquen de crescimento lento. Talo primário ausente. Talo secundário com aspecto geral subgloboso, 3,0-6,0 cm de diâmetro, 2,0-6,5 cm de altura, ramos 0,5-1,0 mm de espessura, esverdeado a cinza amarelado, densamente ramificado, ramificação dicotômica, anisotômica, às vezes com ramificações tricotômicas, sem eixo principal evidente, porém alguns ramos mais espessados podem parecer principais. Craca (Hypotrachyna caraccensis) Família: Parmeliaceae Líquen de talo folhoso, cinza-amarelado-esverdeado, Lobos pequenos a médios, sem cílios; superfície inferior com rizinas de ramificação dicotômica. Soralios e isidios frequentes. Fotobionte. Apotécios lecanorinos com disco marrom. Ascósporos simples. Cresce em rochas e cascas de árvores; em locais sombreados a semi-sombreados. Líquen rosa (Ramalina sp.) Família: Ramalinaceae Liquens frutescentes, que têm talo com lobos achatados, comumente tufados, os quais se ramificam mais ou menos dicotomicamente. Inclui numerosas espécies. Líquens fruticosos (Usnea sp) Família: Parmeliaceae Usnea é um gênero de líquen com talos cinza-esverdeados que crescem na casca ou galhos de árvores. Habitam as mais diferentes regiões. Normalmente os liquens são organismos pioneiros em um local, pois sobrevivem em locais de grande estresse ecológico. Podem viver em locais como superfícies de rochas, folhas, no solo, nos troncos de árvores, picos alpinos, etc. A capacidade do liquen de viver em locais de alto estresse ecológico deve-se a sua alta capacidade de dessecação. Parmélia (Parmotrema sp.) Família: Parmeliaceae É uma associação entre algas e fungos. Talo lobado a sublobado, cinza esverdeado, cinza amarelado ou verde amarelado, membranáceo a coriáceo, corticícola. Lobos de ramificação irregular, contíguos a pouco imbricados a ocasionalmente mais sobrepostos e amontoados no centro do talo. Geralmente cresce em cascas, madeira e pedras. Cogumelo de jardim (Chlorophyllum sp) Família: Agaricaceae Ocorre frequentemente nos gramados. Esta espécie possui toxinas danosas. É um cogumelo grande, de cor esbranquiçada, quando jovem, com uma mancha escura no ápice da superfície e de formato mais ovalado, que vai se aplanando à medida que amadurece. Pé cilíndrico e comprido, central e bulboso na base. Fibroso e fistuloso. Cogumelo (Collybia maculata) Família: Tricholomataceae Cogumelo de médio porte é reconhecido por sua tampa esbranquiçada, que desenvolve manchas cor de canela à medida que amadurece. 4-12 cm de diâmetro; convexo ou quase plano. Haste de até 15 cm de comprimento e 2 cm de espessura. Saprobiótico, desenvolve-se sobre madeira decomposição. Gosto amargo. Crepidoto (Crepidotus sp.) Família: Crepidotaceae Sombreiro pequeno, os exemplares adultos não excedem 3 cm de diâmetro. Formato característico semelhante a um leque aberto. Superfície branca, creme, amarelada ou cinza, ligeiramente tomentosa. A margem se apresenta quase sempre sinuosa e irregularmente ondulado. É típico desta espécie que não forme um círculo perfeito, há uma abertura a partir da extremidade do disco até a junção com o substrato. Esponja-do-mato (Calvatia sp.) Família: Agaricaceae Fungo subgloboso, de coloração clara, grande e leve . Apresenta grande núme- ro de esporos. Têm propriedades co- mestíveis e medicinais. Orelha-de-pau vermelha (Pycnoporus sanguineus) Família: Polyporaceae Cresce sobre troncos de árvores em estado de decomposição. Não é comestível. Sua ingestão pode levar à morte. Bem adaptado aos trópicos. Tem este nome devido a semelhança com uma orelha. É muito comum em regiões alteradas pela ação do homem, sendo facilmente reconhecido na natureza por sua coloração vermelho-alaranjado. Esse fungo é bastante comum e pode crescer até mesmo em madeira bem seca. Macrofungo (Ganoderma applanatum) Família: Ganodermataceae Este fungo cresce em madeira de árvores vivas ou mortas. Corpo de frutificação perene, geral-mente séssil. Com 6-60 cm largo e 5-10 cm de espessura. Forma de leque para ligeiramente convexo. Geralmente solitários. Margem arredondada quando novo, tornando-se estreita na maturidade. Superfície com uma crosta dura, com coloração do cinza fosco e marrom-acinzentado ao marrom. Forma irregular, muitas vezes franzida, frequentemente polvilhadas com esporos marrons.Carne de até 6,0 cm de espessura, marrom, resistente, encortiçada, escurecida em KOH. Esporos amplamente elípticos, de paredes espessas. Líquen ostra (Dictyonema glabratum) Família: Corticiaceae Líquen grande e abundante em lugares abertos. Coloração branca a cinza-pálido. Basidioma séssil, solitário ou imbricado, formando rosetas com 20 cm ou mais de diâmetro. Superfície superior, em geral densamente sulcado, porém de modo superficial. Sem fibrilas radiais. Fungo Basidiomiceto (Lentinus crinitus) Família: Polyporaceae Fungo bastante comum no Brasil, sendo frequentemente associado a troncos em decomposição. São fungos que apresentam basidioma centralmente estipitado, infundibuliforme e superfície ab-himenial verrugosa a estrigosa. Apesar de frequentemente degradarem a madeira, os fungos apresentam grande versatilidade com relação aos substratos a serem degradados, podendo ser utilizados nas mais diversas áreas de biorremediação. Chapeuzinho (Coprinus micaceus) Família: Psathyrellaceae Coprinus é um gênero que vive em matéria orgânica, saprofiticamente. Espécie comum de fungo com distribuição cosmopolita. Crescem em grupos densos sobre madeira em decomposição. Dependendo de seu estágio de desenvolvimento, apresentam forma oval tornando-se cônica e finalmente campanulado. Chega até 3 cm de diâmetros. Coloração marrom-amarelada. Visivelmente estriado. Haste simples,branca, com 1 a 5cm de comprimento e 2 a 5 mm de espessura. Esporos elípticos, pretos. Chapéu-de-sapo (Coprinus disseminatus) Família: Psathyrellaceae Pequenos e encantadores cogumelos, que formam bonitas colônias. Chapéu típico com 0.5 a 1.5cm de diâmetro e 1 a 1.5cm de altura, inicialmente com forma de ovo, em seguida, em forma de sino, muitas vezes com margens levemente arrebitado. Coloração bege quando jovens, tornam-se virar cinzas na maturidade.Esporos pretos de formato elipsoidal a amendoados. Cogumelo marrom (Collybia sp.) Família: Tricholomataceae Collybia significa "pequena moeda". Apresen- tam esporos brancos; margem de tampa encurvada; haste central, que suporta o chapéu, cartilaginosa e corpos de fruto que se decompõem facilmente. O nome Collybia é devido a Elias Magnus Fries e apareceu pela primeira vez em 1821. Em 1857, Friedrich Staude reconheceu Collybia como um gênero. Cogumelo de campo (Agaricus campestris) Família: Agaricaceae É uma espécie que necessita de terrenos nitrogenados para o seu crescimento. É muito frequente e, em algumas áreas, muito abundante. Chapéu de 5 a 10 cm de diâmetro, numa primeira etapa de forma quase globosa, depois convexo, só plano quando é um exemplar muito velho. A cor principal é branco, embora em certas alturas as escamas que cobrem a superfície se acinzentam. Pé cilíndrico e proporcional ao tamanho do chapéu, incolor, cheio e sem escamas. Uma das características fundamentais é que é facilmente separado do chapéu. Líquen circular (Lecanora sp.) Família: Lecanoraceae Um dos gêneros mais representativos de ascomicetos liquenizados. Líquen de hábito crostoso a placoide, que normalmente de desenvolve em colônias circulares. Talo esbranquiçado. Cosmopolita, geralmente comum em rochas. Cogumelo–bola (Calvatia gigantea) Família: Lycoperdaceae Esse cogumelo é facilmente reconhecido pelo seu formato e por seu tamanho. Comumente encontrados em prados, campos e florestas caducifólias geralmente no Verão e no Outono. Considerado comestível quando imatura, mas pode causar problemas digestivos se os esporos começaram a formar. Alguns têm um sabor que lembra tofu. Bola-da-terra (Scleroderma sp.) Família: Sclerodermataceae Fungo globoso com verrugas e de coloração branca ou marrom. Se encontram solitários ou em pequenos grupos na grama esparsa. Muito comum em todo o mundo. O corpo de frutificação é anexado ao solo por meio de cordas miceliais. O peridium ou parede externa, é espessa e firme, tornando-se finamente rachado ou areolado, especialmente na parte superior por onde os esporos são liberados. Fungo ostra (Rigidoporus microporus) Família: Meripilaceae Amplamente distribuídos na zona tropical. É um patógeno conhecido por causar a doença de podridão radicular em várias culturas de plantas, como o cacau, mandioca, chá, etc. O fungo é reconhecido por seus basidiocarpos avermelhadas com pequenos poros. Fungo-orelha (Auricularia sp.) Família: Auriculariaceae Gênero de fungos gelatinosos. Apresentam corpos frutificantes ressupinados ou pileados, em forma de orelha ou concha ou formando estreitas brácteas imbricadas, frouxamente elásticos ou duros e gelatinosos. Os basídios são cilíndricos, com 1-3 septos transversos. Esporos estreitamente elipsóides a alantoides, hialinos, com superfície lisa. A maior parte das espécies de Auricularia é comestível. Gym-risonho (Gymnopilus junonius) Família: Cortinariaceae Cresce na madeira, sendo mais comum seu aparecimento em árvores de eucalipto. Seu píleo (chapéu) pode chegar 20cm e apresenta escamas. De cor amarelo alaranjado, possui anel, lamelas adnatas. O seu sabor é muito amargo e portanto o seu preparo exige certo cuidado, como fervê-los e trocar a água da fervura duas ou três vezes e depois conservá-los em vinagre. Seu nome seria uma alusão às risadas incontroláveis, que seriam um dos efeitos colaterais do seu consumo, pois algumas subespécies possuem o psicoativo psilocibina. Fungo-laranja (Pycnoporus cinnabarinus) Família: Polyporaceae Saprófita, decompositor, causando a podridão branca. É um fungo laranja-brilhante, com for-mato circular a forma de rim. É comum em muitas áreas e é amplamente distribuído por todo o mundo. Collybia tuberosa Família : Tricholomataceae Fungo não comestível, que vive nos restos em decomposição de outros cogumelos. corpos de fruto pequenos e esbranquiçados com tampas de até 1 cm de largura sustentadas por fina hastes até 5 cm de comprimento. Chapéu branco ou creme; convexo, achatado, frequentemente deprimido, mas com um umbo central; margem frequentemente ondulada e ligeiramente encurvada. Seco e sedoso; 0,5 a 1,5 cm de diâmetro. Cogumelo de árvore (Volvariella bombycina) Família : Pluteaceae Cogumelo comestível. Começa a se desenvolver em um saco fino. Com o rompimento, a haste se expande rapidamente, deixando o saco na base do caule. Chapéu grande, de cor branca-amarelada, e coberto com pelos sedosos. Cresce sozinho ou em aglomerados no tronco das árvores. Psilocybe sp. Família: Strophariaceae Pegajoso. Chapéu 1-3 cm de largura; convexo para largamente convexa ou plana; coloração de amarelada a marrom-acinzentado. Haste com 2-4 cm de comprimento; esbranquiçada, escurecendo a marrom. A maioria dos cogumelos desse gênero é alucinógina.
Rimelia reticulata Família: Parmeliaceae Talo folioso,cinza claro, com rachaduras brancas muito finas na superfície do córtex. Lobos medianos a grandes, arredondados. Numerosos cílios pretos na margem. Lado inferior preto, com rizinas simples ou ramificadas. Soralio bem delimitado, apical, capitato; apotécio raro. Cresce em árvores e rochas. Imbricaria conspersa Família: Parmeliaceae Rosetas de 4 a 12 cm de diâmetro. Talo adnato ao substrato. Lobos irregulares, alongados, planos para subconvexo. Desenvolve-se sobre rochas, muito raramente sobre madeira. Líquen verde comum (Flavoparmelia soredians) Família: Parmeliaceae Talo grande, folioso. Lobos arredondados, não muito grandes, adpressos a superfície do substrato. Coloração esverdeada. Desenvolve-se sobre substratos generalizados,como troncos de árvores e rochas. Limo (Fabronia ciliaris) Família : Fabroniaceae Não se trata de limo verdadeiro, e sim um musgo. Distribui-se por toda a América, crescendo sobre troncos em locais abertos e é bem representada nas áreas urbanas, sendo a espécie mais resistente à poluição das grandes cidades. Folhas 0.4-0.9 mm; margem dentada (às vezes inteira), não ciliada. Musgo (Tortella humilis) Família: Pottiaceae Gametófitos medianos; filídios apressos ou espiralados quando secos, 5 mm comprimento, longo-lanceolados, ápice agudo; costa única, percurrente, lisa; células basais dos filídios levemente diferenciadas, hialinas, formando um "v". Esporófito não observado. Líquen farelo (Parmelinopsis sp.) Família: Parmeliaceae Pequena parmélia ciliada. Talo folioso, em formato de roseta, 6–10 cm de diâmetro, adnato. Lobo linear a sublinear. Superfície superior pálido esverdeada ou esbranquiçada, geralmente amorfo no centro e brilhantes nos bobos marginais. Escudo (Parmelia saxatilis) Família: Parmeliaceae Líquen folioso médio. Talo cinza-azulado, que podem virar marrom-claro em locais expostos a luz solar. Superfície inferior preto.Ele normalmente cresce na rocha, mas pode ser encontrado na casca de árvores ou madeira. Diploicia canescens Família : Physciaceae Talo branco ou acinzentado, crustoso, contínuo, formando rosetas. Diâmetro de 1 a 3 cm. Lobos radiantes, às vezes irregulares, geralmente rotundos. Apotécios pequenos. Hypotrachyna sp. Família : Parmeliaceae Talo folioso, cinza claro, lóbulos pequenos, sem cílios. Sorálios e isidios frequentes. Cresce sobre rochas em locais sombreados a semiabertos. Liquen cinza (Leptogium sp) Família : Collemataceae Fungos liquenizados com a coloração enegrecida pela simbiose de um ascomiceto com Cyanobacteria. São caracterizados pela presença de córtex em ambas as faces, e quando úmido, o talo tem uma aparência gelatinosa. Indivíduo de coloração cinza escuro . Saxícola. Apotécios com disco avermelhado, margem lisa, fina, clara. Musgo almofada (Leucobryum sp.) Família: Leucobryaceae Pequenas plantas eretas, que se desenvolvem em aglomerados densos e muitas vezes arredondados. Coloração verde-azulada. As hastes são bifurcadas e as folhas são espessas e carnudas. Musgo dioico, plantas masculinas anãs crescem entre as folhas das plantas femininas. Os esporos são esféricos amarelados ou acastanhados. Reishi (Gonoderma lucidum) Família: Ganodermataceae Cogumelo tenro, suberoso e achatado, com chapéu conspícuo de cor avermelhada e em forma de rim. Dependendo da idade, apresenta poros brancos a acastanhados na sua parte inferior. Carece de lamelas na face inferior e liberta os seus esporos através de finos poros, sendo classificado como um poliporo. É um cogumelo lenhoso, com alto teor de lignina, por isso não é apropriado para culinária convencional. Fungo marrom (Inonotus sp.) Família: Hymenochaetaceae Basidiomiceto que causa cancros, exsudações e podridão branca em diversas espécies arbóreas. Se caracteriza por ter basidiomas anuais ou perenes, ressupinados sésseis, de cor amarelado, marrom-avermelhado,marrom escuro, com consistência esponjosa a cortícea. Sistema hifal monomítico o dimítico. Todas as espécies causam podridão branca em árvores vivas ou madeira morta de angiospermas. Cogumelo-de-pé-preto (Polyporus leptocephalus) Família: Polyporaceae Cogumelo solitário ou em pequenos grupos. Não comestível. Com 2 a 5 cm de diâmetro. Chapéu convexo e marrom quando jovem, tornando-se amarelado e achatado com forma irregular quando maduro. Margem encurvada e ondulada. O caule é castanho claro amarelado, muitas vezes com uma base preta. Possui leve odor aromático. Cogumelo laranja (Omphalotus sp.) Família: Marasmiaceae Cogumelo que cresce em tufos densos em troncos e madeira em decomposição. Chapéu inicialmente convexo , achatando com a idade e desenvolvendo uma margem ondulada . Bonita coloração laranja ou laranja-amarelado. Papillaria sp. Família: Meteoriaceae Briófita que pode ser vista como epífita em florestas úmidas em locais de altitude mais elevada. Plantas de tamanho médio a grande, robusta, verde escura. Hastes pendentes podendo formar extensas cortinas de fios. Panus tigrinus Família: Polyporaceae Fungo com dimensões variáveis, de 5 cm a 10 cm de diâmetro. Chapéu com forma convexa no início. Mais tarde apresenta uma depressão no meio e finalmente toma a forma de funil. Quando jovem é completamente cinza, mas vai rapidamente apresentando descamação e fissuras. Quando adultos são malhados com escalas de marrom-acinzentado em fundo branco. Pé cilíndrico, um pouco curvo, disposição central. Aroma agradável. Sabor forte, doce no começo, com um fundo amargo. Líquen verde (Hypotrachyna sp.) Família : Parmeliaceae Líquen com talo folioso de cor verde e contorno lobulado. Um tanto ascendente e pouco aderido ao substrato. Extremidades dos lobos semelhantes a pequenas folhas.
Líquen cinza ciliado (Parmelia sp.) Família: Parmeliaceae Talo foliaceo mais ou menos ascendente e pouco aderido ao substrato, de contorno lobulado. Cinza claro. Cílios abundantes. Face inferior castanha. O hábito varia desde delicado a mais duro com lacínias bastante sobrepostas, com grande número de formas intermediárias. Cresce preferencialmente sobre ramos de árvores e arbustos expostos diretamente à luz. Cogumelinho vermelho (Hygrocybe miniata) Família: Hygrophoraceae Cogumelo pequeno. Chapéu e estipe de coloração vermelho brilhante. Chapéu com 0,5 – 3,5 cm de diâmetro, inicialmente convexo tornando-se depresso com arestas onduladas. Margem estriada amarela. Haste nua, delgada e longa (3 vezes o diâmetro do chapéu). Líquen escuro (Leptogium sp.) Família: Collemataceae Corticícola. Talo folioso. Superfície superior do talo cinza-enegrecido. Superfície inferior com uma coloração bem mais clara. Margem ondulada, enrolada, dando a aparência da presença de um cordão marginal. Crescem nos locais mais úmidos de vários tipos de ambientes. Cogumelo vermelho (Hygrocybe sp.) Família: Hygrophoraceae Cresce sobre solos úmidos. Píleo (chapéu) grande, brilhantemente colorido em tom vermelho, convexo. Estipe delgada. Líquen corticícola laranja (Caloplaca sp.) Família: Teloschistaceae Desenvolve-se sobre as cascas de arbustos e árvores, aderindo ao substrato por toda a medula. São difíceis de serem arrancados com a mão por estarem muito grudados ao substrato. Apresenta bonita coloração laranja. Musgo-estrela (Hyophila involuta) Família: Pottiaceae Cresce sobre rochas calcárias e solo rochoso, frequentemente nas margens de rios. Crescimento de forma rosulada. Filídios obovados.Gametófitos 5-10 mm de altura, verdes. Hydnopolyporus fimbriatus Família: Meripilaceae Fungo macroscópico, anual, cespitoso, formando numerosas rosetas. Píleo em forma de leque, muito dividido em lobos planos unidos pela base, espesso. Fungos lignícolas, crescem sobre madeira, ou em solo associados à decomposição de raízes e madeira enterrada. Fungo-coral (Pterula sp.) Família: Pterulaceae Pequena ramaria, sem qualquer interesse culinário. Carpóforo de pequeno tamanho e muito delicado, semelhante a coral. Ramas muito finas, esbranquiçadas. Sem odor ou sabor especial. Esporos na massa branca. Dicranum sp. Família: Dicranaceae Musgos que formam densos grupos. As hastes podem ser bifurcadas, mas não se ramificadas. Em geral, caules eretos e amontoados. Musgo de distribuição global. Andreaea sp. Família: Andreaeaceae Musgo que se desenvolve em terrenos rochosos. Pequeno e delicado musgo acrocárpico (geralmente têm gametófito ereto, simples , que crescem em tufos e produzem esporófitos no ápice do caulídio ou ramo principal). Forma almofadas escuras em rochas de áreas montanhosas. Cladonia verde (Cladonia sp.) Família: Cladoniaceae Espécie completamente foliácea. Seus talos são formados por lóbulos muito variáveis em tamanho, de coloração verde. Formam pequenos aglomerados arredondados. Barba-de-pau ou barba-de-velho (Usnea barbata) Família: Usneaceae Líquen que cresce sobre galhos de árvores. Semelhantes a cabelos. Cinzentos ou esverdeados. Como qualquer líquen é uma simbiose entre fungos e algas. Em ambientes livres de poluição podem atingir alguns metros de comprimento. É usado na medicina popular como antibiótico, devido ao ácido úsnico. Muitas vezes confundido com a Tillandsia usneoides (Bromeliaceae). Briófita (Orthotrichum sp.) Família: Orthotrichaceae Musgo corticícola, que pode cobrir grande extensão da casca da árvore. Em geral não supera 0,5 cm de altura. Elevada resistência à poluição atmosférica. Pisolithus tinctorius Família : Sclerodermataceae Fungo grande, de coloração parda. Desenvolve-se no solo, aparecendo, por vezes, à beira dos caminhos confundindo-se com uma pedra ou pedaço de madeira. Cladia aggregata Família: Cladoniaceae Fungo liquenizado. Contém ácido barbático como composto principal, além de outras substâncias, As amostras que contêm ácido barbático são considerados como quimiotipo brasileira. Ácido barbático e ácido úsnico são considerados eficazes contra micro-organismos, células cancerosas e tumores. C. aggregata é capaz de produzir tipos morfológicos que depende das condições ambientais. Este polimorfismo resulta em dificuldades para a identificação dos espécimes, sendo a razão da existência de várias descrições que consideram C. aggregata como C. coralloides e espécie do gênero Cladonia, com muitos sinônimos. Polytrichum commune Família: Polytrichaceae Planta marrom abaixo, verde acima, em tufos, gametófito chegando a 7,5 cm. Caulídio ereto, não ramificado. Filídios eretos quando secos, lanceolados,ereto-expandidos quando úmidos, cerca de 1 cm; ápice avermelhado. Cápsula quadrangular, opérculo rostrado. Peristômio simples, nematodôntico, com 64 dentes. Diferencia-se de outras espécies do gênero Polytrichum pela presença de filídio com margem plana e célula terminal da lamela crenulada. A espécie foi encontrada na Floresta Ombrófila Densa Altimontana e nos Campos Rupestres de Transição, sobre pedra e solo. Polytrichum juniperinum Família: Polytrichaceae Espécie de musgo perene amplamente distribuído pelo mundo, crescendo em todos os continentes. Planta em tufos, gametófito chegando a cerca de 4 cm. Caules avermelhados. Folhas verdes, lanceoladas .Caulídio ereto, não ramificado. Filídios eretos quando secos, expandidos quando úmidos, lanceolados; bainha presente, envolve o caulídio; margem inteira. A espécie foi encontrada Floresta Ombrófila Densa Altimontana e nos Campos Rupestres de Transição e Campos Rupestres sensu stricto, no solo. Pleurotus sp. Família: Pleurotaceae Saprotófico e nematófago. Possui píleo em forma de concha, que pode ser ligado lateralmente (sem haste). Esporos lisos e alongados . Tem consistência macia. Encontra-dos em climas tropicais e temperados de todo o mundo. Os Pleurotus são conhecidos como fungos da podridão branca em madeira. Sintetizam uma variedade de enzimas lignocelulolíticas. Pseudocyphellaria sp. Família: Lobariaceae Grandes e frondosos liquens. Talos foliosos, corticícolas, pouco adnatos, pouco adpressos. Córtex superior verde escuro, máculas ausentes. Medula amarela. Córtex inferior com pseudocifelas. Cílios ausentes. Fazem simbiose com clorófitas ou cianobactérias. Crosta verde (Cryptothecia striata) Família: Arthoniaceae Um líquen facilmente identificado com seu protalo branco como algodão e tálus verde hortelã. Crescem em casca, madeira, ou folhas, em áreas tropicais ou subtropicais em todo o mundo. Tem o protalo conspícuo, que se desenvolve em círculos. Tem Trentepohlia , uma alga verde, como o seu fotobionte . Os ascomas não são bem definidos. Crosta branca (Byssomerulius corium) Família: Phanerochaetaceae Fungo muito bonito quando ainda jovem. Forma crostas de coloração esbranquiçada, em madeira. Encontrado em galhos e galhos mortos. Consistência couro-papirácea. Não comestível. Frullania sp. Família: Frullaniaceae Gênero subtropical. Hepática folhosa que possui ampla distribuição mundial, com maior diversidade em áreas tropicais. O gênero necessita ser mais bem estudado, principalmente devido à variabilidade morfológica apresentada por algumas espécies, especialmente aquelas pantropicais. Estudos palinológicos são de extrema importância para a compreensão taxonômica e ecológica da estratégia de vida desse grupo. Poucos dados sobre a morfologia de esporos de hepáticas folhosas são conhecidos. Phyllogonium viride Família: Phyllogoniaceae Gametófitos longamente pêndulos, até 500mm de comprimento, verde amarelados, castanho-dourados, lustrosos. Filídios dos ramos pendentes, 3-4mm de comprimento, lanceolados e oblongos,margens inteiras. Cresce em galhos e troncos de árvores e arbustos de mata Atlântica e mata de Restinga, raramente sobre pedras e barrancos úmidos. A espécie é reconhecida pelo aspecto pendente, porém é mais vistosa pelo seu tamanho e brilho. Urupê (Polyporus sanguineus) Família: Polyporaceae Fungo decompositor, que cresce sobre troncos de árvores. Tem uma bonita coloração laranja-avermelhada. Comum em áreas tropicais. A parte externa deste fungo é denominada corpo de frutificação, o fungo fica localizado no interior do tronco. Um pigmento extraído das tampas, chamado cinababela, é usado em indústrias têxteis. Não comestível. Polyporus sanguineus é sinônimo de Pycnoporus sanguineus. Bolor do limão (Penicillium digitatum) Família: Trichocomaceae Comum em limão e em outros frutos cítricos. Fungo filamentoso. Tende a ter pequenas hifas - conidióforos simples com terminação em forma de pincel. Os conídios (esporos do tipo fialosporos) são hialinos, constituídos por uma única célula, globosos a ovoides formando cadeias. Os esporos desta espécie contêm pigmentos azuis e verdes que dão uma cor característica às colônias. As colônias desta espécie encontram-se com frequência na casca de citrinos. Musgo (Riccardia sp.) Família: Aneuraceae Gênero de musgos que compreende 386 espécies descritas, mas somente 216 são aceitas. Cresce em áreas abertas. Sobre toras podres, rochas úmidas ou solo úmido. Hepática monoica. Coloração verde-brilhante. Os talos formam um bonito tapete sobre a superfície em que crescem. Microlejeunea sp. Família: Lejeuneaceae Briófita corticícola. Gametófitos verde-claros, de tamanho muito reduzido, delicados, prostrados. Reconhecida pelo tamanho reduzido do gametófito, filídios distantes, arredondados, com lóbulos grandes, cobrindo mais de metade do lobo e dente apical alongado, curvo. É comum sobre cascas de árvores em locais úmidos.
Usnea intermedia Família: Parmeliaceae Líquen foliáceo, verde-pálido, rígido. Talo arbustivo, 2-12 cm de comprimento, compacto a solto, ramificado. Apotécio 2-13 mm de diâmetro, ascósporos terminais, subterminais ou laterais amplamente elipsóides, margem semelhante a uma franja ou uma gavinha que irradia a partir dele. Desenvolve-se ancorado em galhos de árvores. Barba-de-velho (Ramalina usnea) Família: Ramalinaceae Fungos liquenizados. Talo fruticoso, pêndulo, acima de 30 cm de comprimento. Ramificação subparalela, irregular ou dicotomicamente ramificada, crescendo de um suporte estreito. Ramos sólidos, 1-3 mm de largura. Superfície verde-amarelada, estriada, lisa ou conspícua por pseudocefalia, brilhante. Apotécio comum. Substrato: casca de árvores. Distribuição em todas as Américas. Trametes sp. Família : Polyporaceae Sapróbico; anual; cresce em aglomerados nos ramos, troncos e tocos. Basidiocarpo pileado. Esporos lisos e cilíndricos. Píleo de até 5 cm de diâmetro; semicircular, radialmente enrugado. Superfície esbranquiçada, tornando-se um pouco amarelada com a idade. Não comestível. Barba-de-velho (Usnea sp.) Família: Parmeliaceae Espécie de líquen fruticoso, branco, que cresce aglomerado em cascas ou galhos de árvores, em locais frios. Talo com cordão axial central condroide. Áscoporos simples. O gênero Usnea possui centenas de espécies conhecidas que crescem em todo o mundo. Stereum sp. Família: Stereaceae Corpo de frutificação sem haste, não plano, semelhante a uma concha. Não comestível. Cresce em casca de árvore e partes em decomposição. Fungo de coloração avermelhada. Sem odor distinto. Cresce individualmente. Campylopus sp. Família: Dicranaceae Musgos terrícolas ou rupícolas. Plantas grandes, folhosas, formando tufos densos, verde claro a amarelados. Ampla distribuição em todos os Estados e biomas brasileiros. Orthostichella sp. Família: Lembophyllaceae Briófita de hábito pendente, encontrada apenas em regiões tropicais e subtropicais do Novo Mundo e da África. Predominantemente epífita e frequentemente cresce em massas densas. Gametófitos muito ramificados. Caulídio primário prostrado. Ramos secundários longo-pendentes. Líquen-de-barba (Usnea ceratina) Família: Parmeliaceae Líquen cortícola. Talo arbustivo, altamente ramificado, mais ou menos ereto a princípio, depois pendente, com 30-50 cm de comprimento, cinza-esverdeado-claro. Ramos longos, cilíndricos a irregulares e inflexíveis.Tubérculos ou verrugas esbranquiçadas presentes. Apotécio em forma de sol, 1-3 mm diâmetro. Disco com poucos cílios marginais. Distribuição: Eurásia, América do Norte e América do Sul. Liquens corticícolas (Parmotrema sp. e Usnea sp.) Família: Parmeliaceae Usnea: líquen fruticoso verde-acinzentado, que cresce em cascas ou galhos de árvores. São comumente chamados de barba de velho, ou líquen de barba. Parmotrema: líquen folioso, caracterizado pelos lobos relativamente grandes, arredondados. Cílios negros pesentes na maioria das espécies. Gênero criado em 1860 por Massalongo, com o intuito de delimitar espécies do gênero Parmelia. São comumente chamados de liquens “ruffle” (plissado ou pregueado). Bulbothrix sp. Família: Parmeliaceae Fungo liquenizado com apotécios côncavos, disco castanho, não perfurado. Ascosporos incolores, simples. Substrato : principalmente casca ou rocha ácida. O gênero é predominantemente pan-tropical e subtropical e é caracterizado pela presença de cílios bulbados, acompanhados por talos geralmente pequenos, de cor cinza-claro, adnatos, com lobos ou lacínias sublineares a raramente subirregulares, superfície inferior castanha ou negra e rizinas simples ou ramificadas. Ferrugem da Plumeria (Coleosporium plumeriae) Família: Coleosporiaceae Filopatógeno específico para plantas do gênero Plumeria. Esta ferrugem se caracteriza pela presença de muitas pústulas alaranjadas na parte inferior das folhas. Elas nunca estão presentes nas flores ou caules. Com a progressão da doença, as manchas aumentam e se fundem para formar manchas marrons afundadas. As folhas infectadas podem enrolar e eventualmente cair. Hypotracyna livida Família: Parmeliaceae Líquen comum no sudeste do Brasil e no Uruguai, entre 500 a 2500 metros de altitude, ocorrendo como corticicola e sobre rochas. Talo laciniado, adnato, subcoriáceo, branco acinzentado a esverdeado. Lacínias contíguas, margem lisa, inteira, plana a pouco involuta. Cilios ausentes. Superfície superior brilhosa, lisa. Apotécios côncavos a levemente planos Micélio de fungo em madeira Micélio é o conjunto de hifas emaranhadas de um fungo. O micélio vegetativo é a parte correspondente a sustentação e absorção de nutrientes, e se desenvolvendo no interior do substrato.O micélio aéreo é o que se projeta na superfície e cresce acima do meio de cultivo. Parmelinopsis minarum Parmeliaceae Talo laciniado, adnato, subcoriáceo, quebradiço. Cílios simples e escassos. Superfície superior brilhosa, esbranquiçada a cinza esverdeada, inteira, isidiada em direção ao centro do talo. Espécie corticícola ou saxícola relativamente frequente em cerrados dos Estados de São Paulo e Paraná. Cercosporiose em arácea (Cercospora sp.) Família: Mycosphaerellaceae Gênero de fungos ascomicetos. A maioria das espécies não possui estágio sexual conhecido. Causa doenças em plantas e forma manchas nas folhas. As folhas atacadas apresentam manchas circulares de coloração castanha-clara a escura, envolvidas por um halo amarelado. Esponja amarela (Fuligo septica) Família: Physaraceae Fungo amarelo, cosmopolita, encontrado em cobertura de casca de árvore em áreas urbanas após chuvas fortes ou rega excessiva. As células dessa espécie geralmente se agregam para formar um plasmódio, que eventualmente, se transforma em um corpo de frutificação grande e rechonchudo, com esporos globosos com diminutas verrugas, que são dispersos pelo vento ou por besouros. Fungo coprófilo (Pilobolus sp.) Família: Pilobolaceae Fungos que normalmente desenvolvem-se sobre excrementos de animais. Formam um emaranhado sobre o esterco. Apresenta esporangióforo com fototropismo positivo, formado por uma haste transparente que se eleva acima do excremento. Esporângio preto. A vida coprófila requer mutas adaptações para garantir a sobrevivência nestes substratos, como parede do esporo espessada, esporo com capa ou apêndices gelatinosos, descarga ativa dos esporos,fototropismo positivo. Bolor do pão (Rhizopus stolonifer) Família: Mucoraceae Fungo não septado, saprófita, heterotrófico, pluricelular. Micélios cotonosos. Forma esporangióforos nos nódulos onde se encontram os rizoides (agrupamentos de hastes semelhantes a raízes). Esporângios grandes e negros.Tem distribuição cosmopolita e pode causar infecções oportunistas em humanos. Fungo corticioide Também chamado de fungos em crosta. Grupo artificial de fungos do filo Basidiomycota. Das cerca de 100 mil espécies descritas no Reino Fungi atualmente, mais de 1800 são fungos corticioides. Possuem corpos frutificantes lisos e efusos (semelhante ao derrame de substância viscosa sobre a superfície onde estão instalados). São saprobiontes, crescendo em troncos ou ramos de árvore em decomposição. Radulomyces confluens Família: Pterulaceae Fungo que forma ‘crosta de putrefação’. Corpo frutífero de cor branco-creme, agrupados em amplas extensões da madeira. Forma irregular com bordas bem definidas. Superfície um pouco verrucosa e suave. Saprófita de ma- deira morta. Bolor verde da madeira (Trichoderma sp.) Família: Moniliaceae Fungos emboloradores, cosmopolitas, saprófitas, Possuem esporulação abundante e conídios de tamanho reduzido. Colônias de crescimento rápido, apresentando inicialmente uma superfície lisa e quase translúcida e tornando-se, posteriormente, flocosas e compactas. Coloração em vários tons de verde. Hypoxylon sp. Família: Xylariaceae Espécie que se desenvolve sobre madeira deteriorada. Anamorfo. Estroma efuso-pulvinado ou plano, marrom a marrom-alaranjado. Saprófitas ou parasitas facultativos em hospedeiros doentes. Gênero cosmopolita. Ocorre largamente nos trópicos e subtrópicos, sendo mais diversificado em climas quentes. Brevicellicium sp. Família: Hydnodontaceae Fungo corticioide, sapróbico e relativamente abundante. Himenóforo irregular. Basídios curtos e esporos suaves. Cresce em madeira deteriorada, dando a impressão de que houve um derrame de ‘substância branca’ sobre a superfície. Microporellus obovatus Família: Polyporaceae Cresce solitário ou em pequenos grupos.Corpo de frutificação circular ou em forma de rim, leque ou colher. Basidioma centralmente estipitado, fibroso quando fresco, tornando-se duro quando seco. Píleo branco quando jovem e amarelo-pálido para ocre quando maduro, concentricamente zonado. Guarda-sol (Macrolepiota sp.) Família: Agaricaceae Cogumelo com um grande corpo de frutificação, semelhante a um guarda-sol. Píleo cônico quando jovem a aplanado quando maturo, de coloração marrom, 8,0–8,6 cm. Estipe cilíndrico, levemente sinuoso na parte superior. Anel superior bem desenvolvido, branco. Cogumelo decompositor, solitário e de hábitos cosmopolitas. Verrugose em cacto (Phoma sp.) Família: Didymellaceae Fungo anamórfico, celomiceto. O fungo Phoma é causador de diversas doenças em diferentes espécies vegetais. Nos cactos podem produzir lesões salientes, semelhantes a uma verrugose, de coloração clara, arredondadas ou se estendendo ao longo do caule. Canoparmelia texana Família: Parmeliaceae Espécie de fungo liquenizado muito frequente no Brasil. Gênero cosmopolita, que caracteriza-se pelo talo folioso adnato ao substrato, com rizinas simples que chegam até as margens dos lobos ou lacínios. Geralmente apresenta cor cinza claro, cinza esverdeado ou raramente amarelo esverdeado. Lobos ou lacínios frequentemente maculados, eciliados. Hypochnicium vellereum (Syn: Granulobasidium vellereum) Família: Hyphodermataceae Antes chamado Corticium vellereum. Fungo associado à podridão branca de toras, troncos e árvores vivas. Basidioma efuso, ressupinado, membranáceo, branco a rosado. Superfície himenial lisa a pulverulenta; margem fibrilosa concolor. Basídios tubulares. Basidiósporos globosos. Entodon sp. Família: Entodontaceae Musgos pleurocarpos de tamanho médio a moderadamente grande. Hastes rastejantes, irregularmente ramificadas. Ramificações relativamente curtas. Filídios lanceolados a oblongo-lanceolados. Esporófito com seta solitária. Cápsula marrom. Gênero cosmopolita que cresce em rochas, cascas de árvores e madeira podre, formando tapetes brilhantes. Leucobryum giganteum Família: Leucobryaceae Plantas grandes e robustas, formando almofadas. Verde esbranquiçado até verde pálido. Caulídios eretos, variadamente ramificados. Filídios agrupados, eretos patentes. Seta cerca de 2cm. Cápsula inclinada, assimétrica, alongada. É facilmente reconhecido pelo tamanho do filídio (até 20mm). Cresce sobre solo, rocha e tronco em decomposição, formando pequenos coxins. Bolor negro (Aspergillus niger) Família: Moniliaceae Fungo saprófito cosmopolita, associado a deterioração de vegetais e madeira. Colônias de crescimento rápido, inicialmente amareladas passando para marrom ou negro. Manifesta-se na forma de pó preto, constituída de massa de esporos do fungo. Classificado como embolorador de madeira, usa o amido e os açúcares das células parenquimáticas como fonte de alimentos. São conhecidas mais de 150 espécies de Aspergillus, muitas patogênicas para animais e seres humanos. Hypoxylon sp. Família: Xylariaceae Gênero de ascomicetos comumente encontrado em madeira morta. Saprófitas. Ocorrem em casca e lenho e estão associados a condições de alta umidade. Possui distribuição cosmopolita. Geralmente é uma das primeiras espécies a colonizar madeira morta. Altura menor que o comprimento e a largura. Estroma aglomerado, geralmente uniperiteciado, superfície marrom. Episporo (parede do esporo) liso. Isopterygium tenerum Familia: Hypnaceae Plantas verde-lustrosas, pouco ramificadas. Filídios eretos e imbricados, simétricos, lanceolados a ovalado-lanceolados. Esporófito até 9mm de altura; seta marrom avermelhada ou amarelada; cápsula ovóide a cilíndrica, inclinada a pêndula. Crescem em vários tipos de substratos, como solo, base de árvores vivas, madeira em decomposição e, ocasionalmente, sobre rochas. Entodontopsis leucostega Família: Stereophyllaceae Gametófito verde claro ou enegrecido, rastejante, formando tapetes. Ramos com até 11mm de comprimento; caulídio avermelhado. Filídios numerosos, verde claros, lanceolados ou ovalados. Esporófito com aproximadamente 12mm de comprimento; seta vermelha ou marom avermelhada, ereta ou tortuosa; cápsula, ovoide, pêndula ou ereta. Crescem sobre tronco de árvores, pedras, tronco em decomposição e sobre raízes. Fissidens asplenioides Família: Fissidentaceae Musgo com ampla distribuição geográfica no mundo. No Brasil, concentra-se nas áreas úmidas da Mata Atlântica das regiões Sul e Sudeste. Gametófitos médios a grandes, ramificados, amarelados a verde-amarelados ou verde-escuros. Filídios largos com ápice arredondado, margem crenulada e fortemente enrolados quando secos. Ocorrem no solo, rochas, barrancos, riachos, em locais muito úmie geralmente sombreados; raramente epífita. Hypotrachyna imbricatula Família: Parmeliaceae Líquen cortícola ou saxícola. Talo folioso, verde acinzentado, sublaciniado, com até 16 cm diâmetro, adnado a frouxo adnado. Lobos alongados, parcialmente imbricados. Superfície inferior negra, de lustrosa a levemente lustrosa. Fungo ostra (Crepidotus variabilis) Família: Crepidotaceae Fungo saprófita, pequeno 0,5-3cm, em forma de leque, que se desenvolve em galhos e madeira morta. Formam grupos numerosos em bonitas e artísticas composições. Chapéu concoide (formato de concha), finamente tomentoso, com margem curva (quando jovem), esbranquiçado ou amarelado claro. Cosmopolita, está presente nos 5 continentes. Podridão mole (Chaetomium sp.) Família: Chaetomiaceae Fungo filamentoso causador de podridão em madeira e infecções em humanos. Gostam de viver em celulose, e são encontrados em madeira, folhas, palha e materiais similares. Apresenta colônias com crescimento rápido na cor branca inicialmente e acinzentado quando ma-duros. A colônia pode levar até três semanas para amadurecer, produzindo esporos que se espalham pelo vento. Os esporos têm a forma de um limão, o que os tornam fáceis de identificar. Peniophora cinerea Família: Peniophoraceae Fungo cosmopolita, decompositor agressivo, encontrado em galhos de várias angiospermas. Basidiocarpo efuso, estreitamente adnado, ceráceo a cartilaginoso, com fendas quando velho. Superfície himenária um tanto tuberculada, cinza-rosado a cinza-violáceo, tornando-se marrom quando velho. Margem estreitamente fimbriada quando jovem, ficando indistinta na velhice. Hypoxylon rubiginosum Família: Hypoxylaceae Corpo de frutificação semelhante a manchas de tinta marrom avermelhada, que ficam mais espessos à medida que o estroma se desenvolve. Estroma cor de ferrugem, achatado e esburacado. Ascósporos marrons, elipsoides. Cresce em madeira decorticada . Patógeno associado à deterioração da madeira. Líquen verde (Canoparmelia caroliniana) Família: Parmeliaceae Líquen saxícola. Talo cinza esverdeado a esverdeado, pardo em herbário, lobado, fortemente adnato, aderido, até 10 cm de extensão. Lobos com ramificações irregulares, contíguos a pouco sobrepostos lateralmente, ápice redondo; margem lisa a crenada. Cílios ausentes. Superfície contínua, ocasionalmente com quebras nas partes mais velhas, borda solta. Caracterizada pela presença de isídioslaminais, máculas reticulares e medula comácido perlatólico. Limo verde Vegetação verde, microscópica, que atapeta, manchando de verde, pedras, paredes, troncos e outros locais onde a umidade se acumula. Trata-se de uma colônia de algas que se desenvolve em superfícies muito úmidas. As algas são seres protistas, eucariontes e autotróficos fotossintetizantes. A cor verde do limo se dá pelo fato da clorofila predominar em relação aos demais pigmentos. Macromitrium microstomum Família: Orthotrichaceae Briófita corticícola, epíxila, terrícola ou rupícola. Gametófitos com filídios lanceolados e margem inteira. Esporófito com seta lisa, 7–10 mm de comprimento. Cápsula obovada, 1,5–2 mm de comprimento, distintamente pregueada no ápice. Caliptra cônica mitrada, laciniada. Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) Sclerotiniaceae Também conhecido como Podridão Branca, causada por um fungo. O fungo ataca mais de 400 espécies pertencentes a, aproximadamente, 200 gêneros botânicos. Produz estruturas de resistência denominadas escleródios, dentro e na superfície dos tecidos colonizados. Os sinais externos mais visíveis são a presença de lesões encharcadas, de coloração parda e consistência mole, com micélio branco, de aspecto cotonoso, cobrindo porções dos tecidos. Fungo Neve (Tremella fuciformis) Família : Tremellaceae. Levedura parasita. Corpos de frutificação brancos, semelhantes a folhas, gelatinosos. É comum, especialmente nos trópicos, onde pode ser encontrado nos galhos mortos das árvores. Cultivado comercialmente na China para uso na culinária e na medicina. Ricos em fibras e vitamina D. Qual o motivo de musgos apresentam pequeno porte e as samambaias serem de porte maior chegando algumas atingir até metros de altura?Por não apresentarem um sistema vascular, a água e outras substâncias (como os produtos da fotossíntese) passam de célula a célula até atingir a planta toda. Esse é um processo lento, por isso os musgos acabam sendo plantas de porte pequeno.
Qual é o principal motivo para que os musgos sejam plantas de pequeno porte?No corpo do musgo não existem órgãos especializados para a absorção de água ou mesmo para transportá-la para partes mais distantes da planta. Essa condição limita o seu crescimento. Por isso, os musgos são sempre pequenos e baixos.
Por que as samambaias conseguem crescer mais que os musgos?A presença de vasos condutores permite que a água e os nutrientes sejam transportados de maneira eficiente por longas distâncias. Esta característica permite que elas atinjam tamanhos muito maiores do que os musgos.
Qual é o principal motivo de apresentarem pequeno por te enquanto as samambaias tem porte maior com algumas atingindo mais de 2 metros de altura?Principal motivo das briófitas apresentarem pequeno porte e as pteridófitas serem de porte maior, algumas atingindo até 2 metros de altura: a) ausência de tecidos vasculares nas pteridófitas e presença nas briófitas.
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