Mestrado em Geografia (UFSC, 2015) Show Ouça este artigo: A África possui sete diferentes formações climáticas, através das quais podemos perceber a influência de diferentes fatores como a latitude, relevo, correntes marítimas e zonas de alta e baixa pressão. A latitude determina o nível de insolação. O relevo influencia a temperatura – quanto maior a altitude, mais frio é – e pode impedir que a umidade se dissipe ou que chegue em algumas regiões. As correntes marítimas causam um efeito parecido com o relevo, impedindo que a umidade chegue a uma determinada área, ou então fornecendo mais umidade. As zonas de pressão alteram os ventos, podendo tornar um lugar árido ou úmido, repelindo ou atraindo a umidade para determinada localidade. Pequenas porções do norte e do sul da África são dominadas por climas subtropicais. Encontramos o clima mediterrâneo de verão quente no norte do Marrocos, Argélia e Tunísia, e também em uma pequena porção ao norte da Líbia e sul da África do Sul. Esse clima é resultado de uma combinação de correntes marítimas frias e zonas de alta pressão, que formam verões quentes, com médias em torno de 27°C, e secos, com precipitação inferior a 100mm. Os invernos são brandos, com médias acima de 10°C, e úmidos, com precipitação máxima em torno de 750mm. O clima subtropical úmido de invernos secos é encontrado no leste da África do Sul e se caracteriza pelo comportamento de monções, onde os ventos úmidos sopram em direção à terra no verão, e ventos secos impedem a chegada da umidade no inverno. O litoral leste da África do Sul apresenta o clima marítimo da costa oeste, com verões e invernos brandos e chuvas bem distribuídas durante o ano. Os climas secos dominam grande parte do norte da África, indo do Oceano Atlântico ao Oceano Índico, e uma porção considerável ao sul. O clima desértico tropical e subtropical quente é detectado no norte e sudoeste do continente, no Saara e Kalahari/Namíbia, respectivamente. As temperaturas são altíssimas durante o dia, chegando a 50°C, e frias durante a noite, alcançando temperaturas negativas. A média anual de precipitação não passa dos 300mm. A pouca precipitação e a amplitude térmica diária devem-se à baixa umidade encontrada nesses locais. O deserto do Saara está localizado abaixo de uma zona de alta pressão subtropical, que impede a umidade de se aproximar. A região do Kalahari/Namíbia sofre a influência de uma corrente marítima fria, que faz com que a umidade condense antes de adentrar o continente. O clima de estepe (semiárido) subtropical quente se apresenta nas periferias desses desertos, com verões secos de temperaturas altas, e invernos úmidos e brandos. A região central africana se mantém sob influência dos climas tropicais. O clima tropical de monções ocorre em uma pequena parte do litoral oeste da África, com uma estação seca e outra chuvosa, e temperaturas altas. Essa formação climática sofre com as variações de zonas de alta pressão e da zona de convergência intertropical (ZCIT). Quando a ZCIT age, há uma grande quantidade de precipitação. O clima de floresta tropical pluvial também é encontrado no centro do continente, onde observamos um alto índice pluviométrico e temperaturas altas e constantes durante todo o ano. O clima de savana tropical domina o centro africano, com seus verões chuvosos, influência da ZCIT, invernos secos, alta pressão subtropical, e temperaturas com pouca variação durante o ano (médias de 27°C). O clima de montanha pode ser encontrado nas partes mais elevadas da África, como o planalto da Etiópia e os montes Mitumba. A altitude mantém o clima com baixas temperaturas e precipitação, devido à falta de condensação. A precipitação ocorre, portanto, principalmente em forma de neve. Fontes: CHRISTOPHERSON, Robert W. Geossistemas: Uma introdução a. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. Francisco Mendonça http://espanol.mapsofworld.com/wp-content/uploads/2011/09/mapa-fisico-de-africa.jpg http://africanarede1203.blogspot.com.br/2009/10/africa-possui-inumeros-desertos-como-o.html Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/geografia/clima-da-africa/ Arquivado em: África, Clima <<volta CLIMA Classificação Segundo o sistema de Köppen, o Rio Grande do Sul se enquadra na zona fundamental temperada ou "C" e no tipo fundamental 'Cf" ou
temperado úmido. No Estado este tipo "Cf" se subdivide em duas variedades específicas, ou seja, "Cfa" e "Cfb" (MORENO, 1961). Correntes Perturbadas de SulDe
acordo com NIMER (1990) são representadas pela invasão de anticiclone polar com sua descontinuidade frontal. A fonte desses anticiclones é a região polar de superfície gelada, constituída pelo Continente Antártico. De sua superfície anticiclônica divergem ventos que se dirigem para a zona depressionária subantártica, originando as massas de ar polar. Dessa zona partem os anticiclones polares que periodicamente invadem o continente sul-americano com ventos de O a SO nas altas latitudes, mas
adquirindo, freqüentemente, a direção S a SE em se aproximando do trópico, sobre o território brasileiro. A primeira trajetória é pouco freqüente. No
inverno, a alta polar possuindo maior energia, percorre regularmente esta trajetória. Nesta situação, a frete polar estende-se da região subpolar ao trópico com orientação NNO-SSE, transpondo os Andes, dissipando-se em contato cm a convergência da baixa continental que, nesta época, está um pouco deslocada, a noroeste da região do Chaco, ao mesmo tempo em que o anticiclone subtropical do Atlântico Sul abandona o continente, deslocando-se para o oceano. Nessas circunstâncias, a precipitação
pluviométrica é pouco expressiva por vários motivos: o ar quente da massa polar marítima, em ascensão dinâmica sobre a rampa frontal da frente polar, possui pouca umidade específica por se tratar de Inverno; o anticiclone polar, por seu trajeto continental, após transpor os Andes, possui também pouca umidade. Correntes Perturbadas de Oeste De acordo com NIMER (1990) o sistema de instabilidade de O decorre do seguinte: de meados da Primavera a meados de Outubro, todo o território intertropical brasileiro é, periodicamente, invadido por sucessivas ondas
de ventos de O a NO, trazidos por linhas de instabilidades tropicais. Trata-se de alongadas depressões barométricas induzidas em pequenas dorsais. No seio de uma linha de instabilidade tropical, o ar em convergência dinâmica acarreta, geralmente, chuvas e trovoadas, por vezes granizo e ventos moderados a fortes, com rajadas que podem atingir 60 a 90 km/hora. <<volta
Das regiões geográficas do Globo, bem regadas por chuvas, o Sul do Brasil é, segundo NIMER (1990), a que apresenta distribuição espacial mais uniforme. Com efeito,
al longo de quase todo seu território a altura média da precipitação anual varia de 1,250 a 2.000 mm. Portanto, não há no Rio Grande do Sul nenhum lugar caracterizado por carência de chuva (mapa). Aspectos Térmicos Segundo NIMER (1990), no Sul do Brasil a
temperatura (apesar de sua diversificação espacial) exerce um papel no mesmo sentido da pluviosidade, ou seja, o papel de unificadora e uniformizadora do clima regional. Não obstante, isto não significa que os valores e comportamento da temperatura sejam semelhantes. Significa, apenas, que há uma relativa semelhança que não permite a determinação de áreas intra-regionais muito distintas, como se verifica em outras regiões geográficas do Brasil. <<volta Ventos Segundo MOTA et al. (1971) o Estado localiza-se na zona subtropical de alta pressão, justamente na faixa divisória de influência dos eventos alísios e ventos de Oeste. <<volta Geadas e Neves A formação de geadas é um fenômeno normal no Rio Grande do Sul, dada sua latitude e orografia. Umidade Relativa No Rio Grande do Sul o valor de umidade relativo do ar é muito elevado, pois variam de 75% a 85%. <<volta mapaClassificação Climática do Estado Faixas de Precipitação Anual Comportamento da Temperatura Qual a maior temperatura negativa?Para se ter uma dimensão do valor alcançado pelos pesquisadores, a menor temperatura já registrada na Terra, de forma natural, foi de – 89,2ºC, tendo sido observada na Antártida.
Onde se localiza o clima desértico?O clima desértico está presente em quase todos os continentes. A maior parte das regiões que possuem esse tipo climático está na zona intertropical, ou seja, nas latitudes médias e baixas, entre o Trópico de Capricórnio e o Trópico de Câncer. Ásia – A península arábica é quase toda tomada pelo deserto da Arábia.
Em qual região Climática se encontram as áreas com médias térmicas mais elevadas?Os locais que estão sob o clima equatorial apresentam temperaturas constantemente elevadas – médias térmicas mensais em torno de 27 °C – e baixa amplitude térmica anual, ou seja, a diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima tem pequena variação durante o ano.
Quais são as zonas mais frias do planeta?As regiões polares são as regiões mais frias da Terra, situadas entre os polos e os respetivos círculos polares. Elas também são chamadas "gelo eterno". O círculo polar Norte inclui o Ártico, o que inclui o mar polar Norte.
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