Por que o artista Claude Monet foi importante na história da arte?

Claude Monet é o principal e mais dedicado representante do Impressionismo (movimento que surgiu na pintura francesa no século XIX e consistia em representar a luz e o movimento por meio de pinceladas soltas que de perto aparentam serem apenas borrões coloridos, mas ao nos distanciar da tela conseguimos ter uma visão transformada do quadro e da obra retratada). A técnica utilizada por Monet poderia até parecer peculiar na época, mas foi considerada mais tarde como uma das mais belas do mundo.

O pintor nasceu em 14 de novembro de 1840 em Paris e aos cinco anos se mudou com a família para a cidade de Havre. Ele começou a pintar desde muito novo e comprava materiais de pintura com o dinheiro que recebia vendendo caricaturas.

Por que o artista Claude Monet foi importante na história da arte?

No ano de 1858, Monet conheceu Eugí¨ne Boudin, um pintor de paisagens que o inspirou a pintar ao ar livre e, no ano seguinte, voltou a morar em Paris com o objetivo de especializar suas técnicas.

Sua família desejava que ele estudasse na Escola de Belas-Artes, mas o jovem pintor preferiu estudar em uma escola de postura mais livre e de estudo informal, o Atelier de Suisse, pois assim ele poderia se dedicar ao que mais gostava: as pinturas ao ar livre. Devido a esse ato visto como rebelde por sua família, ele teve sua mesada cortada, o que lhe resultou em sérias dificuldades financeiras.

Nos anos seguintes, Claude Monet conheceu Camille Doncieux, que viria a ser sua companheira e mãe de seus dois filhos, Jean e Michel.

Em 1861, ele foi convocado para defender a França na guerra, servindo ao exército. Passou quase um ano na Argélia, mas como este não era seu objetivo, o artista fez um acordo com sua tia Lecadre: ela concordou em conseguir sua dispensa do serviço caso ele se comprometesse a cursar arte na universidade. Monet então deixou o exército e voltou para a França para cumprir com o combinado, mas o tradicionalismo da pintura acadêmica não lhe agradou, por isso retomou seus estudos ao ar livre e foi estudar artes com Charles Gleyer, em Paris. Nesta época de sua vida, Monet conheceu Camille Pissarro e Gustavo Courbet e juntos desenvolveram uma técnica inovadora de pintura, que mais tarde seria conhecida como impressionismo.

Em 1863, com a ajuda de um amigo, Monet conseguiu alugar um pequeno estádio em Paris. Neste mesmo ano ele entrou para o Salão oficial de pintura de Paris com as obras "Estuário do Sena" e "Ponte sobre Hí¨ve na Vazante". No ano seguinte ele expôs novamente no Salão, com outras duas telas "A floresta em Fontainebleu" e "Camille" e recebeu muitos elogios dos crí­ticos presentes, tanto que recebeu um prêmio.

Já em 1867, Monet tentou inscrever mais uma de suas obras no Salão, "Mulheres no Jardim" - esta tela era tão grande que, para conseguir pintar a parte superior, ele teve que cavar uma vala para enterrar a parte inferior do quadro e assim atingir a altura necessária para finalizar a pintura - mas ela não foi aceita. Este também foi o ano do nascimento de primeiro filho, Jean.

Em 1868, o artista passou por mais uma crise com dificuldades financeiras e novamente o que o ajudou foi expor no Salão de Paris, desta vez com a obra "Navio deixando o cais de Le Havre". Neste mesmo ano, Monet recebeu uma medalha de prata na Exposição Marí­tima Internacional de Le Havre pela tela "O molhe de Le Havre".

No ano de 1870, Camille e Monet se casaram, exatamente três anos após o nascimento do primeiro filho do casal. No entanto, com o iní­cio da guerra franco-prussiana eles precisaram se refugiar em Londres.

Depois desse perí­odo conturbado, Monet volta à França e se muda para Argenteuil, onde passou a receber alguns de seus amigos impressionistas, como Édouard Manet, Pierre-Auguste Renoir e Alfred Sisley. Na nova cidade, o rio Sena e as demais belas paisagens serviram de inspiração para inúmeros quadros do artista e de seus companheiros de pintura, como o quadro "Impressão, nascer do sol", de 1872.

Em 1878, passando por mais uma crise financeira, o pintor voltou a morar em Paris com sua família. Além disso, foi neste mesmo ano que nasceu seu segundo filho, Michel, e que Monet se apaixonou por Alice Hoschédé, a mulher de Ernest Hoschedé - este sempre foi um comprador fiel de suas obras, o que lhe ajudava muito nos perí­odos de dificuldades pelos quais passou.

Um ano depois, em 1879, Camille Doncieux morreu de câncer aos trinta e dois anos de idade.

Triste pela perda da esposa, mas apaixonado por Alice Hoschedé, em 1883 Monet mudou-se para Giverny, na Normandia, e continuou a trocar correspondências com Alice até a morte de seu marido Ernest, em 1891, casando-se com ela, então, no ano seguinte.

Nos anos posteriores o artista pintou uma série da Catedral de Rouen em diversos horários e a partir de pontos de vista diferentes. Um total de vinte pinturas da catedral foram exibidas na galeria Durand-Ruel, no ano de 1895. Seguindo o mesmo conceito, ele também fez uma série de pinturas de pilhas de feno.

Em 1899, ele pintou a famosa série de quadros "Nenúfares", inspiradas nos jardins de sua propriedade em Giverny, todos cultivados e modificados por ele próprio. Esta série de pinturas fez grande sucesso e foi responsável pelo reconhecimento, ainda que tardio, desse gênio da pintura.

Nos últimos 30 anos de sua vida ele pintou um total de mais de 300 obras e cerca de 40 painéis gigantes sobre os seus jardins e a ponte japonesa que ficava sobre o rio com Ninfeias de sua propriedade. 

SEUS íšLTIMOS ANOS

Por que o artista Claude Monet foi importante na história da arte?

Em seus últimos anos de vida, Monet teve catarata e ficou praticamente cego. A doença o atacou devido às muitas horas que ele passava com seus olhos expostos ao sol, já que gostava de pintar ao ar livre e em diferentes horários do dia e épocas do ano - aliás, uma das principais caracterí­sticas do Impressionismo.

Mesmo durante sua doença e estando praticamente cego, ele não deixou de pintar: coloria painéis baseado na ordem das cores de sua paleta, pois as colocava sempre no mesmo lugar. Nessa época de sua vida, Monet usou cores mais fortes, como vários tons de vermelho: vermelho-carne, vermelho goiaba, cor tijolo etc.

O artista faleceu em 1926 e seu corpo está enterrado no cemitério da igreja de Giverny. 

SUAS OBRAS

Para apreciar suas obras ao vivo e conhecer um pouco mais sobre o trabalho inovador e incrí­vel de Claude Monet, você tem diversas opções de museus na França para visitar e pode inclusive conhecer a própria casa onde o pintor morou e que serviu de inspiração para muitas de suas obras. Veja a seguir.

MUSEU MARMOTTAN MONET

Por que o artista Claude Monet foi importante na história da arte?

Este museu costuma estar fora do circuito tradicional dos turistas que buscam visitar as obras de arte abrigadas em Paris, mas é um pequeno tesouro a ser explorado.

Até mesmo o caminho até o local impressiona, uma vez que está localizado no bairro 16ºme, perto do Trocadéro, com um ambiente extremamente charmoso e muito frequentado pela burguesia parisiense.

O museu fica na antiga mansão de Paul Marmottan, que doou sua casa e também sua cole ção de móveis e obras de arte. O ponto alto da história do museu foi quando o filho de Monet, Michel Monet, doou a maioria das obras e do acervo pessoal do pai para este museu. Por isso seu nome também homenageia o pintor impressionista.

Dentre as obras famosas aqui presentes, uma delas que você poderá admirar é "Impression, soleil levant" (Impressão, Nascer do sol), obra que deu origem ao movimento impressionista.

MUSEU D'ORSAY

Por que o artista Claude Monet foi importante na história da arte?

Este museu foi inaugurado em 1986 pelo presidente Mitterrand e está situado próximo à margem esquerda do rio Sena em uma antiga estação de trem, proporcionando uma experiência arquitetônica e cultural incrí­vel.

Em seus três andares, o Museu de Orsay abriga importantes obras de arte de pinturas, esculturas e fotografias produzidas entre os perí­odos de 1848 a 1914 por grandes artistas do impressionismo, pós-impressionismo e realismo.

Neste museu você encontrará várias obras do artista tais como "Les Coquelicots" (Campo de Papoulas), "Femmes au Jardin" (Mulheres no Jardim), "La cathédrale de Rouen" (A Catedral de Rouen) entre outras. Além disso, você também poderá admirar trabalhos de: Van Gogh, Renoir, Cézanne, Rodin e Pissarro, por exemplo. 

MUSEU L'ORANGERIE 

Por que o artista Claude Monet foi importante na história da arte?

O L'Orangerie é um pequeno museu de arte impressionista e pós-impressionista localizado dentro do Jardim de Tuileries, em frente à Praça da Concórdia, que abriga, além das gigantes e impressionantes obras de Monet, trabalhos de artistas como Paul Cézanne, Henri Matisse, Amadeo Modigliani, Pablo Picasso, Renoar e Soutine mas as principais obras admiradas lá com certeza são os gigantes e impressionantes quadros.

Dentre as obras expostas de Monet está o conjunto de telas denominado "Les Nymphéas" (Nenúfares). As pinturas estão expostas em duas salas ovais e são formadas por 22 telas unidas quase que imperceptivelmente para se tornarem oito imensas composições. Elas foram inspiradas nos jardins criados pelo pintor em Giverny.

A maior composição do acervo de Monet do museu mede 17 metros, já a menor mede 6 metros de comprimento e todas elas possuem 2 metros de altura. 

GIVERNY

Por que o artista Claude Monet foi importante na história da arte?

Agora, ainda melhor do que ir a um museu para ver as obras de Monet ao vivo é ir ao local que serviu de inspiração para muitas e muitas delas: a casa em que Monet morou durante 43 anos, entre 1883 até sua morte, em 1926, fica em Giverny, uma cidade a 75 km de Paris, na França.

A constru ção abriga diversos jardins incrí­veis que foram cultivados pelo próprio pintor e eram considerados suas verdadeiras obras de arte.

Aproveite a temporada de visitação que ocorre a partir do dia 24/03 até o dia 01/11 para conhecer uma das maiores inspirações do pintor.

Prepare-se, pois este será um passeio inesquecí­vel e você se sentirá como se estivesse dentro das pinturas deste gênio do impressionismo!

Para saber mais informações sobre os belí­ssimos jardins de Monet, acesse nossa outra matéria especial sobre o local: http://bit.ly/2nhasqC

VENHA CONHECER A ARTE DE MONET EM PARIS!

Se você é um amante das artes e da cultura, você deve estar ansioso para ver todas essas obras de arte incrí­veis de perto, não é mesmo? Fale com a Elite Turismo e vamos juntos organizar passeios inesquecí­veis para você e seus acompanhantes! Nosso motorista guia bilí­ngue te levará com conforto e segurança para os museus de sua preferência e também para Giverny, para visitar a casa onde Monet morou durante grande parte de sua vida e que serviu de inspiração para diversas de suas obras. Depois, você e seus acompanhantes serão conduzidos de volta ao hotel. Todos os passeios incluem o ingresso antecipado, para você evitar perder tempo nas filas.

Venha já para Paris, nós e as obras de Claude Monet estamos te esperando!

Qual a importância de Claude Monet?

Claude Monet é um pintor francês conhecido pela sua contribuição ao movimento artístico chamado Impressionismo. Nascido em Paris em 14 de novembro de 1840, ele passou sua infância na Normandia, na cidade de Havre, onde sua família se instalou quando ele tinha cinco anos.

Porque Monet é considerado o pai da arte moderna?

Embora ele tenha escrito uma vez que “não tinha a intenção de derrubar velhos métodos de pintura, ou criar novos”, suas inovações radicais na composição e narrativa de cores fizeram exatamente isso.

Porque Monet foi considerado o iniciador do movimento artístico?

Iniciador da pintura moderna, ele é considerado por muitos como um dos pais do impressionismo. Do movimento artístico, ele se aproximou de certos temas recorrentes como retratos, paisagens marinhas, a vida parisiense ou ainda naturezas mortas.

Porque o impressionismo é tão importante?

As transformações proporcionadas por meio do Impressionismo foram de grande importância para a história da arte mundial, pois foram responsáveis por estimular a modernidade, com o surgimento de grandes artistas, além de determinarem o curso da maior parte que se seguiu desde então.